#Destaques | 15/08/2022
Desde a semana passada o Sindicato de Canoas e Nova Santa Rita tem realizado assembleias em frente a metalúrgica Dongwon, de origem sul-coreana. O intuito das ações é cobrar posições concretas da empresa sobre uma série de problemas que tem afetado os metalúrgicos, como por exemplo os casos de assédio moral, sexual e de racismo que constantemente são relatados ao Sindicato.
Durante a assembleia os diretores do Sindicato explicaram ponto a ponto de cada situação para os trabalhadores e trabalhadoras. “Estamos mais uma vez aqui em frente a Dongwon porque seguimos sem uma boa proposta para a Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e sem uma atitude satisfatória sobre os casos de assédio relatados na empresa”, explicou o Secretário de Organização e Política Sindical, Antonio Munari.
Para o vice-presidente do Sindicato, Silvio Bica, existem momentos em que apenas a mobilização gera resultados: “São situações como esta que entendemos a importância da união, vocês parados na porta da fábrica junto com o Sindicato mostram a insatisfação. Essa situação de não chegar a um acordo do PLR não é comum, em algumas mesas até encontramos dificuldade de negociar, mas aqui a empresa não evolui na proposta”, ressaltou. “Estamos vendo essas situações da Dongwon com surpresa, não podemos admitir uma empresa que não se importa com o PLR dos seus funcionários, o que é um bônus, um ao trabalhador que se dedica a empresa”, disse o Tesoureiro do Sindicato Flavio Fontana.
O presidente do Sindicato Paulo Chitolina explicou a situação da insalubridade, do PLR e reforçou a indignação com os casos de assédio moral, sexual e de racismo na empresa. “O Sindicato está agora esperando que os nossos técnicos analisem o laudo apresentado pela empresa, sobre a insalubridade. Não existe proposta nenhuma fechada para o PLR, ao contrário do que a empresa está falando dentro da fábrica. A proposta apresentada por eles traz metas que não são possíveis de serem cumpridas, não podemos aceitar algo que não seja justo. Portanto, não tem nada acertado com o Sindicato, a proposta tem que ser melhorada! Sobre os assédios: a empresa precisa ser um ambiente saudável para as trabalhadoras, ao contratar um líder ele precisa dar condições para as funcionárias trabalharem da melhor forma possível e não tratar elas da forma como ele tem tratado. Não podemos permitir que assédios aconteçam aqui!”, reforçou o presidente.
Fonte: STIMMMEC
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