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#Notícias | 11/03/2024

Proposta de sindicalistas de ter uma comissão de negociação foi apresentada na última segunda-feira (4) em reunião com representantes da estatal e empresários de terceirizadas

Trabalhadores metalúrgicos, petroleiros, da construção civil, além de demais trabalhadores que atuam nas paradas de manutenção nas refinarias e terminais da Petrobras farão parte de uma comissão de negociação para discutir e aplicar a pauta de 14 pontos que estabelece condições trabalhistas mínimas para que a estatal petrolífera e empresas contratadas reduzam diferenças salariais, de direitos e benefícios aos trabalhadores terceirizados nas regiões do país.

A proposta foi apresentada por sindicalistas à direção da Petrobras e empresários na última segunda-feira (4), em reunião da sede da estatal, no Rio de Janeiro (RJ). A comissão de negociação será composta por quinze membros, sendo 5 representantes da Petrobras, 5 representantes das empresas terceirizadas e 5 representantes dos trabalhadores. Os nomes serão apresentados na próxima semana.

O presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, reforçou a importância que o acordo coletivo nacional dos paradeiros de manutenção da Petrobras representa para a categoria metalúrgica, principalmente na luta da entidade por um Contrato Coletivo Nacional. “Esse acordo coletivo nacional dos paradeiros será um parâmetro para as licitações da Petrobras. As empresas contratadas já vão saber que precisam cumprir as metas acordadas na negociação”.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita (RS), Paulo Chitolina, a comissão de negociação iniciará os trabalhos ainda no primeiro semestre. O dirigente foi o responsável pela condução da greve dos paradeiros no início de 2023, na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS), que deflagrou as negociações para o acordo coletivo nacional dos paradeiros.

“Foi uma reunião representativa, que mostrou avanço nas negociações que vêm desde a greve na Refap. Esse acordo será um instrumento importante para evitar que situações como a que ocorreu em Canoas se repitam”, finalizou o dirigente.

Fonte: CNM-CUT e STIMMMEC

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Publicado em:11/03/2024

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