#Notícias | 16/10/2015
A empresa terceirizada que cuida da limpeza na Maxiforja mais uma vez é denunciada por perseguição a seus funcionários. Segundo relatos, qualquer coisa é motivo para as trabalhadoras da limpeza receber advertências ou suspensões.
A empresa faz pressão para o imediato cumprimento de tarefas, ameaça com demissão “por justa causa” e pressiona aquelas que não estão de acordo com a política adotada por ela a pedir demissão para não pagar todos os direitos rescisórios. Como se isso não bastasse, comete uma prática antissindical que deve ser combatida por todos: impede que as trabalhadoras conversem com os dirigentes sindicais, usando o argumento de que o Sindicato dos Metalúrgicos não representa os terceirizados. Enfim, as companheiras daquele setor são tratadas como trabalhadoras de 2ª categoria e a empresa tomadora, a Maxiforja, faz vistas grossas, faz de conta que o problema não é dela.
Para denunciar publicamente esta situação e em solidariedade às trabalhadoras terceirizadas da limpeza, o sindicato fez uma assembleia junto ao portão da empresa na manhã do dia 6 de outubro, com atraso de meia hora na pegada. A mobilização teve por objetivo pressionar a direção da Maxiforja a intervir e solucionar este problema de assédio moral e punições na terceirizada. Além disso, exigir o cumprimento do acordo coletivo e o fim de câmeras filmadoras na produção, como a que foi recentemente descoberta na Ferramentaria.
É por estes e outros motivos que nosso sindicato é contra o PLS 030 (ex-projeto de lei 4330), que tramita no Senado a fim de tornar sem limites a terceirização no Brasil. A entidade conclama a todos a serem contrários e a lutar para que este projeto que só interessa aos patrões não seja aprovado, pois seria um enorme retrocesso à classe trabalhadora brasileira.
Fonte: STIMMMEC