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#Destaques | 20/12/2016

 

A CUT e outras 39 organizações dos movimentos sociais reuniram-se com a cúpula do Senado para discutir a agenda de ataques aos direitos trabalhistas tramitando na casa, entre os quais a PEC 55 (que congela investimentos no setor público durante 20 anos), a reforma da Previdência e a terceirização sem limites.
Com relação ao projeto da terceirização, as entidades tiveram a garantia de que ela não será votada antes de um longo debate. Relator do projeto que trata do tema, o senador Paulo Paim (PT-RS) afirmou que o relatório apresentado ao colégio de líderes do Senado vai expressar o que há de consenso entre todas as entidades sindicais.

 

 

 

Militância reivindica Diretas Já…

 

O pedido de impeachment contra Michel Temer por crime de concussão e sua citação nas denúncias da Operação Lava Jato, somado à crise política e institucional do país e os retrocessos impostos por seu governo, levou a CUT Nacional a confirmar sua participação nos grandes atos de protesto e defender a proposta de Diretas Já definida pela Frente Brasil Popular. As eleições diretas seriam uma saída para a crise política no país e a insegurança jurídica entre os poderes.

 

 

 

A CUT rejeita a proposta do atual governo de Reforma da Previdência e está atenta para os golpes contra o povo brasileiro que ainda estão por vir, como a reforma trabalhista, a terceirização na atividade fim e a PEC da morte (PEC 55), que congela investimentos e pode travar a economia brasileira por 20 longos anos. Por isso, pretende preparar as bases para uma possível Greve Geral em data ainda não definida.

 

 

 

 

… e intensifica as mobilizações 

 

 

No dia 13 de dezembro – coincidentemente na mesma trágica data em que foi lançado, em 1968, o famigerado Ato Institucional nº 5 (AI-5), a expressão mais acabada da violência do regime de exceção comandado pela ditadura militar – os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, do serviço público e privado, bem como a juventude e as minorias sociais, voltaram a se manifestar em todo o país. A mobilização nacional teve como objetivo tentar barrar a votação da PEC 55 no Senado Federal. Como já era esperado, as forças repressoras do Estado e do país reprimiram violentamente as manifestações.

 

 

 

Movimentos querem “Fora Temer”

 

Movimentos sociais, representantes dos trabalhadores, dos estudantes e juristas protocolaram no dia 8, na Câmara dos Deputados, um pedido de impeachment do presidente Michel Temer por causa de ilícitos cometidos pelo ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que pediu pra sair depois de ser denunciado pelo também ex-ministro Marcelo Calero. Temer teria cometido crime de concussão, ou seja, “exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida”. No caso, o presidente golpista e seu fiel escudeiro, o gaúcho Eliseu Padilha, teriam pressionado Calero a liberar uma obra de interesse da família de Geddel numa área histórica de Salvador, que não havia recebido parecer favorável do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

 

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As lutas sociais ganharam força nas ruas em 2016

Fontes:

Publicado em:20/12/2016

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