O presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região (RS), desembargador Francisco Rossal de Araújo, se reuniu com trabalhadores e trabalhadoras, instituições sindicais e escritórios de advocacia na sede do Sindicato, na tarde desta terça-feira (5). A visita faz parte do projeto IntegraTRT, iniciativa do TRT da 4° Região (RS), que tem como objetivo visitar os municípios do Estado que possuem sedes da Justiça do Trabalho. 

O encontro, oferecido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, foi uma oportunidade para que os convidados pudessem debater sobre as novas relações de trabalho e a importância das instituições sindicais e jurídicas na sociedade. A assessora jurídica do Sindicato, Dra. Fernanda Livi, deu início ao evento agradecendo a disponibilidade do TRT-4 de vir até Canoas. 

Assessora jurídica do Sindicato, Dra. Fernanda Livi.

Além disso, durante a tarde o presidente do TRT-4 ouviu e respondeu as dúvidas e questionamentos dos convidados sobre os assuntos. “Acredito que é muito importante visitar as instituições da nossa região e conhecer as realidades de cada local que representamos”, enfatizou o desembargador. 

Presidente do TRT-4, desembargador Francisco Rossal de Araújo.

Em janeiro deste ano, cerca de 4 mil trabalhadores terceirizados da Refap entraram em greve para reivindicar melhorias salariais e de benefícios nos acordos. Este também foi um dos assuntos tratados durante o encontro. O presidente do Sindicato, Paulo Chitolina, reforçou a importância da representação de todos os trabalhadores/as, incluindo aqueles que são submetidos às novas relações de trabalho. “A luta se faz com solidariedade e, por isso, o Sindicato esteve junto com os terceirizados durante toda a greve”.

Presidente do Sindicato, Paulo Chitolina.

Ao final do encontro, o desembargador Francisco Rossal de Araújo respondeu as perguntas feitas pelos convidados e destacou o importante papel do Sindicato de Canoas nas conquistas dos trabalhadores/as e também da cidade. Por fim, questionou: “É possível fazer luta de direitos sem a mediação do Sindicato? Acredito que não. E é importante também lembrar que os sindicatos só sobrevivem na democracia, nenhum estado autoritário manteve as instituições sindicais.” 

Também participaram da visita a vice-ouvidora do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), desembargadora Maria Madalena Telesca, o Departamento dos Aposentados do STIMMMEC e os representantes sindicais dos seguintes Sindicatos: Sindipolo, Sindiliquida, Comerciários, Simca, Rodoviários, Sindipetro e seus respectivos assessores jurídicos.

Fonte: STIMMMEC