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#Notícias | 25/10/2017

Frente à aprovação de uma Reforma que altera de maneira nefasta as relações trabalhistas no Brasil, a classe trabalhadora foi induzida a questionar a atuação dos Sindicatos neste novo contexto. Da mesma forma, as entidades e os dirigentes sindicais lançam questionamentos para reorganizar categorias e fortalecer, mais do que nunca, a luta sindical para manter não somente direitos e benefícios, mas também para garantir a dignidade e a ética no mundo do trabalho.

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Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita carregam uma história de lutas e conquistas. A união e a solidariedade da categoria permitiu a construção de patrimônio e assistência aos trabalhadores. Também, possibilitou ampliar e assegurar garantias trabalhistas, que a partir do dia 11 de novembro serão instrumentos indispensáveis na luta e nas negociações. E neste contexto, permite que há mais de 50 anos nosso Sindicato seja referência na defesa da classe trabalhadora.

 

O enfraquecimento político/financeiro hoje visto é o instrumento utilizado pelos governantes e sindicatos patronais para deslegitimar os setores de compromisso com a luta trabalhista. Justificam que sozinhos, trabalhadores e trabalhadoras atuarão com maior autonomia, mas omitem o fato de que os patrões permanecem superiores nas relações do capital, portanto, serão sempre os donos da palavra final. Cabe ao empregado/a inserido nesta realidade, apenas aceitar as condições impostas ou procurar outra oportunidade de emprego. Definitivamente, não se trata de uma relação de negociação, mas sim de imposição.

 

Ao contrário do que fazem acreditar, o momento político/social do país conclama a união, não o individualismo aplicado no discurso dos patrões. E para melhorar a atuação e a relação entre sindicatos e trabalhadores/as, é importante estar junto, apoiando, participando e fiscalizando a atuação sindical.

 

Nas páginas deste informativo, o Sindicato apresenta sua história de lutas e os resultados da união entre o movimento sindical e a classe trabalhadora nas últimas décadas. Também, espera despertar o interesse de homens e mulheres, jovens ou veteranos, em colaborar nesta atuação. Afinal, para além do que conquistamos até aqui, é preciso saber: o que esperam os trabalhadores e trabalhadoras de seus sindicatos de representação?

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Publicado em:25/10/2017

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