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#Destaques | 12/09/2014

Na luta desde o mês de abril, dirigentes sindicais apertam o cerco nas empresas que ainda não liberaram o reajuste de 8%

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O Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita iniciou mais uma jornada de lutas em busca do reajuste de 8% para toda a categoria. Desta vez, está realizando acampamentos em frente às fábricas que não querem valorizar seus funcionários, concedendo um reajuste melhor para eles.

No dia 20/08, trabalhadores fizeram paralisação de um dia na Beretta de Nova Santa Rita. No dia seguinte, foi a vez da Metalmolas. No dia 22 e 25, foram as fábricas Forjasul e Urano, respectivamente, e, no dia 26 foi a vez da Raisman.

Acampamentos

   Na quinta-feira, 28 de agosto, dirigentes sindicais acamparam em frente á Harman, empresa de Nova Santa Rita que produz alto-falantes. No início da manhã, uma assembleia geral foi realizada no portão da fábrica. Logo em seguida, os funcionários entraram para trabalhar, mas o sindicato manteve-se acampado o dia inteiro em frente à fábrica. No intervalo para refeição e descanso, grande parte dos trabalhadores preferiu almoçar no lado de fora e não na empresa, junto ao acampamento do sindicato.

 

Na sexta-feira, 29, foi a vez da CEL – Construções Elétricas Ltda, empresa do presidente do sindicato patronal, onde também foi realizado um almoço coletivo com os trabalhadores das fábricas da Rua Berto Círio.

Iniciando o mês de setembro, no dia 02 o Sindicato acampou em frente à Liess, em Canoas. Mantendo a intensidade das mobilizações, os dirigentes sindicais foram além das assesmbleias e também prepararam um almoço para os funcionários, que comparecem em peso ao meio-dia.

A luta continua

Por enquanto, cerca de 70% dos trabalhadores das principais empresas já conquistaram o reajuste. Porém, a outra parte ainda não conquistou porque suas empresas decidiram manter-se a favor do sindicato patronal (Simecan), que ofereceu índice que mal repõe a inflação, não quis negociar a convenção coletiva e, logo no início da campanha salarial, ajuizou o dissídio no Tribunal Regional do Trabalho.

O Objetivo das novas mobilizações do sindicato, além de tornar pública a proposta rebaixada dos patrões e denunciar a falta de democracia destes que se negam a negociar um reajuste mais digno para seus funcionários, é preparar os/as trabalhadores/as para mobilizações mais fortes, como paralisações e greves.

Por: Comunicação – STIMMMEC

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Publicado em:12/09/2014

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