#Notícias | 25/09/2015
Direção se reuniu na última terça-feira, dia 22
Após o fim da Campanha Salarial, a direção do sindicato se reuniu, na última terça-feira, dia 22, para avaliar as ações realizadas durante as mobilizações, assim como os resultados obtidos ao fim das negociações. Neste ano, a categoria metalúrgica conquistou um reajuste de 8,34% nos salários e no piso salarial, garantindo um ano sem perdas, mais a manutenção das cláusulas sociais pelos próximos dois anos.
Para o presidente do Sindicato, Paulo Chitolina, Canoas deu o tom da campanha salarial para todo o Estado. “Nosso planejamento, a retirada da pauta, o diálogo com as empresas e as mobilizações foram exemplo para as demais mesas de negociação e até serviram para melhorar as propostas”, ressaltou. “O Estado reconheceu que a campanha foi além do que imaginavam e o grande ganho foram as mobilizações nas fábricas”.
Silvio Bica, vice-presidente da entidade, destacou a solidariedade entre os sindicatos da região, principalmente nas estratégias traçadas para a melhoria de propostas. Para o sindicalista, a proposta foi fechada em um bom momento, pois arrastar o reajuste só iria acarretar em perdas aos trabalhadores.
Na avaliação dos dirigentes, os últimos dois anos de negociações foram marcados pelo alinhamento da mesa patronal com a FIERGS, numa aparente tentativa de desgastar as comissões que representam os trabalhadores. Em 2015, muitas foram as dificuldades enfrentadas na mesa com a patronal, que utilizou do discurso da crise para inviabilizar um acordo com aumento real.
Realidade dentro das fábricas
Os dirigentes presentes na reunião relataram a realidade dentro das empresas após o fechamento do acordo. A maioria dos trabalhadores se mostrou favorável à aprovação, que foi realizada em assembleia geral realizada no dia 2 de setembro. O reconhecimento das mobilizações feitas pelo sindicato também ocorreu, e alguns dirigentes relataram a conquista em reverter a pressão das empresas em descontar dos trabalhadores nos dias de paralisação.
Referente a contribuição sindical, questionada por alguns trabalhadores não sócios do Sindicato e que, devido ao teto salarial, não são contemplados pelo reajuste, a direção reforçou com os dirigentes que são os próprios empresários que estabelecem o teto. “Estes trabalhadores devem cobrar dos patrões, pois foram eles que estabeleceram um teto para a contemplação do reajuste”, reforçou o vice-presidente, Silvio Bica.
O presidente Paulo Chitolina também abordou a questão, lembrando que a contribuição sindical entrou na pauta do sindicato desde a primeira assembleia do ano até a última, sendo este o momento de questionar o desconto. Porém, a questão não sofreu qualquer questionamento. Atualmente, os trabalhadores que não são sócios, realizam a contribuição através de cinco parcelas durante o ano, limitadas a R$ 75,00, enquanto os sócios contribuem mensalmente com a entidade.
Fonte: STIMMMEC