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#Destaques | 09/05/2016

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Como se não bastassem as mais de 55 propostas patronais que tramitam no Congresso Nacional, a direita brasileira trama o golpe para ficar com o caminho livre para impor mais retrocessos. O conspirador Temer já colocou as unhas de fora e lançou um documento chamado “Uma ponte para o futuro”, só não disse de quem seria esse futuro. Da classe trabalhadora não é, pois inúmeros outros retrocessos estão sendo ali incluídos, como a terceirização sem limites, a idade mínima para aposentadoria (65 anos), a redução do salário mínimo e o fim de direitos consagrados como o 13º salário e o FGTS, entre outros. Enfim, com a desculpa de ajuste fiscal, querem meter a mão nos direitos trabalhistas e sociais, muitos dos quais conquistados nos últimos 13 anos.

 

 

Por isso, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) está organizando, junto com os sindicatos e federações de metalúrgicos cutistas de todo Brasil, a Semana Nacional de Mobilização dos Metalúrgicos da CUT. De 9 a 13 de maio, as entidades vão organizar a categoria de norte a sul do país, com assembleias, paralisações, passeatas e protestos contra os ataques da direita e da mídia golpista à democracia e em defesa dos direitos da classe trabalhadora. Além disso, é o momento de a categoria também fortalecer sua luta por reivindicações que dizem respeito diretamente a seu cotidiano.

 

 

A CUT nacional definiu o dia 10 como Dia Nacional de Luta Contra o Golpe e em Defesa dos Direitos, unificando os trabalhadores dos setores público e privado na tentativa de barrar o impeachment. Para a central, a saída de Dilma e a entrada de Temer seria um desastre para a classe trabalhadora por causa dos projetos propostos e em tramitação no Congresso Nacional.

 

 

Fonte: STIMMMEC

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Publicado em:09/05/2016

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