#Destaques | 03/03/2023
Os últimos anos foram marcados pelo retrocesso contínuo dos direitos e das condições de vida da classe trabalhadora no Brasil. De modo geral, todos foram impactados, mas indiscutivelmente as mulheres sofreram mais.
Além da evidente repulsa do ex-presidente pelas mulheres, externada em falas e xingamentos machistas durante os quatro anos de governo, foram elas que suportaram de maneira mais drástica o rebaixamento salarial (históricamente ganhando menos e chefiando a casa), a pandemia (a mulher ainda é vista no papel de cuidadora) e os cortes de verbas em programas de construção de creches e de combate à violência contra as mulheres.
Porém, a mudança de mandatário abre um período favorável à retomada de condições e ao avanço da luta das mulheres. Prova maior é o retorno, por parte do novo governo, do Ministérios das Mulheres, agora chefiado por Cida Gonçalves. Como política fundamental, a ministra pretende discutir um plano nacional para equiparação salarial, que busque acabar com as desigualdades salariais entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
A construção destas políticas é um passo importante para que as mulheres sejam vistas enquanto um “sujeito de direitos” e não como o centro da família. E o Sindicato, enquanto entidade de defesa de todas as trabalhadoras, se coloca cada vez mais atento, especialmente às mulheres metalúrgicas, para receber demandas e fortalecer a presença delas dentro e fora das fábricas.
Vamos juntos fazer deste 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, um momento de (re)organização e preparo para as lutas e conquistas dos próximos tempos.
Fonte: STIMMMEC