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#Notícias | 02/10/2017

Espaço será um ponto de reforço para a coleta de assinaturas da Campanha Nacional pela revogação da Reforma Trabalhista

 

O ato de lançamento da banca do Comitê Sindical Popular ocorreu na tarde desta segunda-feira (02), na Esquina Democrática de Canoas (Rua 15 de Janeiro esquina com a Rua Tiradentes). O local, que agora representa um espaço de diálogo e luta direto com a população canoense, irá abrigar a banca do Comitê durante todo o mês de outubro, onde serão coletadas as assinaturas pela Revogação da Reforma Trabalhista, campanha nacional encabeçada pela Central Única dos Trabalhadores.

 

 

Estiveram presentes no ato, lideranças políticas, sindicais e dos movimentos populares. Nas falas, reforçaram a necessidade de conscientizar e enfrentar as reformas implantadas pelo governo de Michel Temer. “Nós elegemos a classe política neste país, portanto, temos o direito de cobrar”, destacou uma liderança do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD).

 

 

Em greve há mais de 20 dias, professores ligados ao CPERS também marcaram presença no ato. “Enquanto educadores, temos que estar junto com as demais categorias neste momento”, afirmou o dirigente Pablo Henrique, que ao aborda os inúmeros impactos da Reforma, destacou a inversão da lógica nas relações trabalhistas “Voltar ao regime escravocrata não é modernização, então não vamos ser culpados por exigir nossos direitos”.

 

 

As lideranças políticas da cidade destacaram o papel dos mandatos no diálogo e na conscientização da população “A bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) irá visitar as casas para realizar a coleta e falar sobre a importância de revogar a reformar”, informou o vereador Ivo Fiorotti. Já a vereadora Maria Eunice (PT) afirmou não haver momento mais propício para o ato “Aqui vamos demarcar quem está do lado de quem”.

 

 

A manipulação dos grandes meios de comunicação também foi pautada no ato. “Nossos adversários são a Rede Globo e a direita”, afirmou o vereador Emílio Neto. Na mesma linha, o Deputado Estadual Nelsinho Metalúrgico reforçou que diariamente os meios de comunicação plantam a ideia distorcida de que a política e os políticos são todos iguais, no entanto, destacou políticos como os senadores gaúchos Ana Amélia Lemos e Lasier Martins, impulsionados pela mídia local e que votaram a favor do desmonte das leis trabalhistas. “Quando o povo se perceber com força, nós seremos sim capazes de fazer mudanças”, afirmou.

 

 

Entidades sindicais abordaram a importância da luta das categorias, hoje vista por muitos como oportunismo. “Não adianta falar mal quando a gente tranca uma rua, faz uma mobilização ou entra em greve. Tem que apoiar quem luta pela classe trabalhadora e muitas vezes tá tentando mostrar o que a grande imprensa não mostra”, afirmou o presidente do Sindipolo, Gerson Borba. “Qualquer trabalhador que sai de casa com dignidade para gerar a riqueza do país, tem que estar de pé contra essa reforma”, conclamou Luiz Lisboa, dos petroleiros do RS.

 

 

No fim do ato, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, Paulo Chitolina, reforçou o apoio do Comitê com a greve dos professores do Estado, lembrando que a pressão em cima da categoria é grande por estar relacionada ao ensino. “Os professores são trabalhadores iguais aos metalúrgicos, químicos ou rodoviários. E não há condições de ensinar qualquer criança ou adolescente quando se está preocupado com as contas vencendo em decorrência da falta de pagamento dos salários”.

 

 

Confira a galeria com os registros do ato

 

 

Fonte: Rita Garrido / STIMMMEC

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Publicado em:02/10/2017

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