#Notícias | 04/07/2017
04/07/2017
A definição sobre a Reforma Trabalhista (Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017) pode acontecer ainda nesta semana. A proposta do governo ilegítimo Michel Temer (PMDB) terá o regime de urgência votado nesta semana e, após isso, pode já ir para o plenário da Casa.
É preciso aumentar a pressão sobre dois dos três senadores gaúchos para que votem contra. Ana Amélia Lemos (PP) já votou a favor do projeto na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), enquanto Lasier Martins (PSD) ficou em cima do muro e se absteve na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Já o senador Paulo Paim (PT) tem sido um guerreiro incansável na luta contra as reformas trabalhista e da Previdência.
Precarização do trabalho
Caso seja aprovada, bastará a sanção do presidente para implementar um projeto que, na prática, acaba com a carteira assinada ao permitir a ampliação da duração do contrato de trabalho temporário (de 3 meses para 6 meses), do contrato por tempo parcial (de 25 para 30 horas semanais) e ao permitir negociar 13 direitos fundamentais entre patrões e empregados em termos piores do que prevê a CLT (o chamado negociado sobre o legislado).
Na pressão
Neste momento, toda forma de cobrar os parlamentares para que votem contra o projeto é importante. Para pressionar os senadores com um clique basta acessar o site ‘Na Pressão’.
A plataforma disponibiliza uma lista dos indecisos e dos favoráveis à reforma, além de uma proposta de texto para mostrar a quem você elegeu que não concorda com o fim dos direitos trabalhistas.
Consulta no Senado
A página do Senado também disponibiliza uma consulta para avaliar o apoio à reforma trabalhista. Até o momento desta publicação, 155.265 votaram contra e 7.583 pessoas se disseram favoráveis ao texto.
Vote você também na opção ‘não’ para mostrar aos senadores que aprovar essa medida é trair a classe trabalhadora.
Fonte: Cut-RS