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#Notícias | 30/11/2015

Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita esteve presente apoiando a manifestação

 

 
Cerca de 1200 trabalhadores petroquímicos das empresas Braskem, Innova, Lanxes e Oxiteno, todas do Polo Petroquímico de Triunfo realizaram, nesta segunda, dia 30, entre as 7h e às 10h30, uma manifestação na altura do quilometro 423, da BR 386. A atividade atrasou a entrada do pessoal administrativo e do turno das 8h em cerca de três horas. Dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita marcaram presença e apoiaram a entidade que sempre apoio às lutas e mobilizações da categoria metalúrgica.

 

 

Cerca de 1200 trabalhadores cruzaram os braços nas primeiras horas da manhã

 

 

A manifestação foi para pressionar as empresas a retomarem a negociação e contra a posição unilateral adotada por elas. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Triunfo (SINDIPOLO), Gerson Borba, elas incluíram na folha de pagamento de novembro a proposta de reajuste rejeitada pela categoria e ignoraram completamente as demais reivindicações, inclusive as que sequer têm impacto econômico.

 

 

Borba esclarece que o setor petroquímico, diferente de outros setores, não está sendo afetado pela crise e inclusive as empresas têm planos de expansão e de implantação de plantas em outros países, com investimentos na casa dos bilhões. Ele lembra que a folha de pagamento representa menos de 4% do seu faturamento e, portanto, não há o que justifique a resistência em avançar nas negociações.

 

 

“Estávamos num processo de negociação, levamos a proposta da empresa para a categoria, que rejeitou e mesmo assim, ignorando o processo e a decisão dos trabalhadores, deu por encerrada a negociação e incluiu sua proposta na folha de pagamento”. Borba acrescenta que manifestações também estão acontecendo em outros estados, como no Polo da Bahia, também em função da intransigência das empresas.
O sindicalista acrescenta que não estão descartadas outras manifestações, caso as empresas se neguem a retomar e dar andamento à negociação.

 

Fonte:  Sindipolo

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Publicado em:30/11/2015

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