#Destaques | 10/05/2016
Ato puxado por sindicatos e pela Frente Brasil Popular ocorreu na manhã desta terça-feira
Na onda das manifestações que ocorreram em todo o país nesta terça-feira, 10, a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi palco de um ato realizado em frente à Refinaria Alberto Pasqualine (Refap). Puxado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, Sindicato dos Petroleiros e pela Frente Brasil Popular, a mobilização durou cerca de três horas e durante todo o tempo foi pacífica.
Desde às 6h, os manifestantes se organizaram com faixas em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas, do pré-sal, da Petrobras e contra o golpe. As avenidas em frente à Refap foram trancadas e os representantes do ato distribuíram informativos sobre a atual conjuntura política. De 10 em 10 minutos a via era liberada para os carros circularem em uma pista.
Houve também manifestações em unidades do sistema Petrobras de todo o país e mobilizações de várias categorias. “Temos que manter as mobilizações para denunciar o golpe que está em curso e que tem como alvos principais a retirada de direitos da CLT e a entrega do pré-sal aos gringos”, alertou o diretor do Sindipetro-RS, Fernando Maia da Costa.
“Não temos os meios de comunicação para falar a verdade. Por isso, temos de fazer mobilizações como esta, de esclarecimento do golpe que hoje se faz”, disse o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.
Fundada em 1968, a Refap é considerada a quinta maior refinaria do Brasil, processando hoje cerca de 30 mil metros cúbicos por dia de petróleo cru (aproximadamente 200 mil barris por dia).
Além do presidente da CUT-RS e do Sindipetro-RS, estiveram presentes o presidente da Federação dos Metalúrgicos do RS, Jairo Carneiro, e o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, Paulo Chitolina.
Fonte: STIMMMEC