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#Destaques | 19/08/2024
Diferente da pandemia da COVID-19, a enchente de maio tem como pontos críticos as perdas e danos materiais para a indústria. Nos bairros atingidos diretamente, ainda são visíveis marcas nas paredes, nos muros e portões das empresas.
O trabalho de organização e limpeza tem sido realizado aos poucos, em muitos casos com o apoio dos trabalhadores/as que limpam peças, reorganizam estoques e trabalham na manutenção das máquinas. Muitas metalúrgicas também estão realizando reparos na estrutura dos prédios e galpões, danificados pelo longo período da inundação.
Na média geral, segundo o levantamento do Sindicato, as empresas ficaram com as atividades paralisadas por cerca de 30 dias. No entanto, há casos em que a produção ainda não foi retomada. “Para não dizer que é perda total, sobrou um compressor. O resto ficou tudo embaixo d’água“, informa o relato de uma empresa metalúrgica do bairro Rio Branco.
Auxílios ajudam na retomada da produção
Ao explorar as alternativas de empréstimos, a pesquisa também identificou que o programa Apoio Financeiro, lançado pelo Governo Federal, foi um dos recursos mais utilizados pelas empresas. Ainda que pago diretamente aos trabalhadores por meio de duas parcelas de R$ 1.412,00, o auxílio teve como objetivo “aliviar” a folha de pagamento das metalúrgicas, que ficaram responsáveis por completar os valores do salário mensal. Em contrapartida, o programa exigiu 4 meses de garantia de emprego.
Programas como o BNDES Emergencial e o Pronampe (Federal e Estadual) também vêm auxiliando financeiramente a retomada da capacidade produtiva nas fábricas. E ainda, o Programa Recupera Indústria do Senai/ RS, foi uma alternativa para as pequenas empresas que buscaram ajuda, principalmente no conserto de máquinas, sem haver necessidade de recorrer a empréstimos.
FONTE: STIMMMEC
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