#Destaques | 26/09/2014
Sexta-feira será de mobilização em diversas cidades do país
Para agradar empresários, banqueiros e a elite em geral, as candidaturas de Marina Silva e Aécio Neves declararam ser favoráveis a mexer nas leis trabalhistas, o que pode significar a flexibilização ou a retirada de direitos. Já a presidente Dilma foi firme, dizendo que, em seu governo, “nem que a vaca tussa” a CLT será mexida.
Nesta sexta-feira, 26 de setembro, a militância sindical que é contrária a mudanças que retiram ou flexibilizam as leis trabalhistas pretende realizar nas portas das empresas o movimento apelidado de “nem que a vaca tussa” para denunciar esta mais nova ameaça para a classe trabalhadora, especialmente denunciar a candidata Marina que, em um encontro com empreendedores no último dia 16, disse que deveria ser discutida uma “atualização” das leis trabalhistas para a realidade atual, por entender que os empreendedores têm dificuldades de fazer contratações formais. Em outras palavras, permitir o emprego precário, sem carteira assinada e sem a obrigação de pagar férias, 13° salário, FGTS, INSS, horas-extras, licenças maternidade e outros direitos fundamentais.
“Em todo o país, o movimento sindical combativo – especialmente a CUT e suas confederações, federações e sindicatos filiados – vai estar nas portas de fábricas, agências bancárias, comércio e outros locais de trabalho denunciando esta possibilidade assumida por algumas candidaturas frente aos empresários de mexer ou flexiblizar nos direitos consagrados, conquistados por nós com muitos anos de luta. Queremos é, por meio de leis, acordos e convenções, avançar nos direitos e não regredir”, afirmou o presidente do sindicato, Paulo Chitolina.
Por: Geraldo Muzykant – Jornalista