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#Destaques | 27/01/2017

Capitaneada pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos, campanha terá peças publicitárias e será disseminada em todo o país nas empresas e locais públicos pelos sindicatos e federações da categoria

 

A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) lançou na quarta-feira (25), campanha publicitária contra a reforma da Previdência Social do governo ilegítimo de Michel Temer. Com o slogan “Reforma da Previdência, sua aposentadoria acaba aqui”, a campanha – que será conduzida local e regionalmente pelos sindicatos e federações de metalúrgicos cutistas de todo o país – tem o objetivo de desmascarar a mentira da propaganda oficial do governo golpista sobre o assunto, conscientizando os trabalhadores sobre a necessidade de lutar contra a reforma e pressionar os deputados e senadores a votarem contra ela no Congresso Nacional.

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A campanha foi apresentada a mais de 100 dirigentes sindicais que participaram nos dias 24 e 25 da reunião ampliada da direção da Confederação para debater os impactos das reformas trabalhista e da Previdência sobre a classe trabalhadora e a sociedade. Além de cartazes e informativos, nesta primeira fase, há outras peças como propaganda de rádio e carro de som, outdoor, busdoor (para ônibus), materiais para redes sociais, entre outros.

 

“Esta campanha vai impulsionar as lutas dos metalúrgicos e da classe trabalhadora contra as reformas e os ataques do governo golpista aos direitos trabalhistas. A CNM/CUT está repassando todos os materiais para os sindicatos reproduzirem em suas bases. Eles subsidiarão as ações locais e as mobilizações em defesa da nossa classe”, assinalou Paulo Cayres, presidente da CNM/CUT. A campanha também será disponibilizada para outras categorias e para os movimentos sociais, disse Paulão.

Selo

O presidente de nosso sindicato, Paulo Chitolina, e o secretário de comunicação, André Severo (Índio), representaram a base metalúrgica de Canoas e Nova Santa Rita no encontro. Para Chitolina, a classe metalúrgica não pode se omitir e tem de ser vangarda na luta contra essa reforma perversa, que vai fazer com que muita gente morra antes de conseguir se aposentar. “Temos que ir para as fábricas e, junto com outras categorias, ir em outros espaços públicos para denunciar e esclarecer a população, que vem sendo enganada pelas mentiras ditas por este governo amigo dos patrões e da elite brasileira nos grandes meios de comunicação, que são parceiros nas mentiras. É preciso que a população saiba que é mentira que a Previdência Social é deficitária e é mentira de que, por isso, é necessário fazer esta absurda reforma que vai atingir em cheio as futuras gerações e aqueles que têm hoje menos de 50 anos de idade”.

 

No final do encontro, foi aprovada por unanimidade uma agenda unificada de mobilização que prevê uma série de ações, entre elas assembleias e atos nas portas de fábrica, panfletagem, criação de Comitês contra a Reforma da Previdência, audiências públicas nas Câmaras Municipais e muita pressão pra cima do governo e sua base de sustentação, composta por partidos de direita e de centro, pois os de esquerda (PT, PCdoB, Psol e Pstu, por exemplo) já tomaram posição contrária à reforma. “Essas atividades começam já no dia 1º de fevereiro e acontecerão simultaneamente em todo o país. Queremos massificar a campanha e envolver não apenas a categoria metalúrgica na mobilização, mas também a sociedade, porque todos sairão perdendo com as regras que Temer quer impor às aposentadorias”, explicou o metalúrgicos de São Leopoldo, Loricardo de Oliveira, secretário geral da CNM/CUT.

 

 

 

Por Geraldo Muzykant, com informações da CNM/CUT

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Publicado em:27/01/2017

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