#Destaques | 29/03/2016
Dirigentes sindicais representantes da Federação dos Metalúrgicos do RS (FTM/CUT-RS) e dos 29 sindicatos filiados reuniram-se na quinta-feira, 17 de março, em Passo Fundo, para avaliar a conjuntura e definir os passos a serem dados pela categoria. O consenso: estão sob extremo risco a democracia, os empregos e os salários, além de inúmeros direitos trabalhistas e avanços sociais conquistados a duras penas no passado.
A crise econômica mundial – aqui no Brasil agravada pelos desdobramentos políticos do circo montado na chamada Operação Lava Jato pela grande mídia, pelo empresariado, por parte do Judiciário e pelos partidos que representam a elite brasileira, tudo para apear Dilma da presidência e evitar que Lula volte à disputa em 2018 – ressuscitou o neoliberalismo que impõe retrocessos à economia de países em desenvolvimento e às conquistas do povo trabalhador. Enquanto a mídia e o povo priorizam atenções ao debate político, 55 projetos nocivos à classe trabalhadores vão tramitando neste Congresso Nacional composto por uma maioria de parlamentares financiados por grandes empresas. As consequências a curto e médio prazos são desastrosas para nós.
No final do encontro, os dirigentes sindicais decidiram elaborar uma “Carta aos Trabalhadores e Trabalhadoras da Categoria Metalúrgica do RS” para esclarecer o que está em jogo e pedir um esforço, enfim, um comprometimento maior de todos na luta por empregos, por salários dignos, pela rejeição a projetos que tiram ou flexibilizam direitos, pela democracia…
A carta sugere mais união com os sindicatos e movimentos que reivindicam a volta do desenvolvimento das empresas e do país, a geração de empregos e a democracia plena, mais organização, sair às ruas para protestar, reivindicar e denunciar – inclusive nas redes sociais – o oportunismo político e patronal que, por trás do debate político, pode gerar enormes prejuízos para a cidadania e para a vida dos milhões de trabalhadores e trabalhadoras brasileiras.
Confira a carta na íntegra a Carta aos Trabalhadores.
Fonte: STIMMMEC