Reunião com a Federação dos Metalúrgicos do RS ocorreu na FETAR, na última terça-feira (18)

 

 

 

 

Na manhã de terça-feira (18), sindicatos metalúrgicos filiados à CUT e à FTMRS reuniram-se no auditório da FETAR, em Porto Alegre, para traçar uma avaliação das ações da Campanha Salarial da categoria. Na ocasião, os sindicalistas também pautaram a criação de um seminário para discutir a negociação de PLR nas empresas, o cenário político e econômico do país e os encaminhamentos para a Greve Geral.

 

 

Organização e representatividade na categoria foram questões abordadas pelo secretário de comunicação da Federação, Milton Viário. Para ele, é preciso avaliar o papel dos dirigentes sindicais dentro das empresas, como um instrumento significativo para as ações do Sindicato. “Temos que fazer esta reflexão para a campanha do próximo ano”.

 

 

De maneira geral, os sindicalistas avaliaram de forma positiva a campanha de 2016, e reforçaram que o trabalho de mobilização deve ser intensificado nos próximos anos. Quanto a isso, Jairo Carneiro, presidente da FTMRS, destacou “Demos mais importância para as negociações e menos para as mobilizações”. “Ainda assim, neste ano conseguimos nos aproximar mais dos trabalhadores”.

 

 

Para os advogados do escritório Woida que acompanharam as negociações, esta foi umas das melhores campanhas da categoria. “Houve uma integração dos sindicatos, principalmente as bases do interior”, ressaltou a Dra. Lídia Woida. “Com esta unificação, atingimos o objetivo. Ainda assim, fomos melhores no resistir, não no conquistar”.

 

 

Para o presidente dos metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, Paulo Chitolina, a categoria realizou uma campanha vitoriosa, com destaque para o papel do Dieese. “O Dieese teve um papel importante nesta campanha, subsidiando pesquisas e informações que serviram como argumento, tanto na porta das fábricas como na mesa de negociações”. Silvio Bica, vice-presidente do sindicato, lembrou das dificuldades no diálogo partir do momento em que os empresários jogam os/as trabalhadores/as contra o Sindicato.

 

 

Fonte: STIMMMEC