#Destaques | 30/05/2016
Reportagem publicada na sexta-feira, dia 27, do jornal Folha de S.Paulo revela que o Movimento Brasil Livre (MBL), liderado por Kim Kataguiri, recebeu apoio financeiro e material do PSDB, DEM, Solidariedade e PMDB, os quatro principais partidos que lideraram as mobilizações populares e políticas pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Leia a reportagem original no portal UOL
O texto traz áudios em que se negocia o apoio financeiro a atividades do grupo, como a impressão de folhetos, cartazes, camisetas e a organização de manifestações pelo impeachment. O movimento negociou também com a Juventude do PSDB ajuda financeira a suas caravanas, como pagamento de lanches e aluguel de ônibus, e teria tido apoio da “máquina partidária” do DEM.
Quando fundado, o movimento se definia como apartidário e sem ligações financeiras com siglas políticas. Em suas páginas em redes sociais, fazia campanhas para receber ajuda financeira das pessoas, sem ligação com partidos. O movimento fornecia uma conta bancária pessoal de seu coordenador, Kim Kataguiri.
Em um dos áudios, Renan Santos, um dos líderes do MBL, confirma como o movimento se articulou com os partidos políticos. Questionado sobre o apoio, o MBL não confirmou o custeio dos panfletos, disse apenas que o PMDB fazia parte da comissão pró-impeachment.
Um dos personagens citados é Moreira Franco, braço direito de Michel Temer, que teria ajudado a custear 20 mil panfletos para o MBL por meio da Fundação Ulysses Guimarães, com o lema “esse impeachment é meu” – Moreira negou à reportagem da Folha ter feito pagamentos ao MBL.
A reportagem também traz imagens que comprovam a proximidade entre integrantes do MBL e políticos que hoje simbolizam a corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Fonte: Rede Brasil Atual