Rita Garrido
#Notícias | 09/08/2023
A projeção dos dirigentes sindicais da Maxiforja para 2023 vem se consolidando no final deste primeiro semestre de produção. Isso porque, apesar da empresa criar a expectativa de um ano produtivo, a realidade dos números mostra o contrário, sendo mais condizente com a cautela adotada pelos sindicalistas nas negociações, principalmente no fechamento do acordo do PMR. Frente esta realidade, os dirigentes sindicais têm acompanhado a produção e trabalhado para manter os direitos conquistados, bem como o quadro de trabalhadores da empresa.
Porém, uma série de demissões no último período tem deixado os trabalhadores apreensivos, o que só piora com a falta de informações da Maxiforja frente aos desligamentos. A justificativa, segundo informado pela empresa em reunião convocada pelos dirigentes no último dia 1º de agosto, foi a necessidade de adequação para a nova demanda de produção. Na conversa, as partes se comprometeram a dialogar e encontrar alternativas para a garantia de empregos no próximo período.
Negativa para o pedido de vale-alimentação
Reivindicação que integrou a pauta da Campanha Salarial 2023, o vale-alimentação tem sido discutido individualmente nas empresas da base e já conta com acordos que garantem o benefício aos metalúrgicos/as. Na Maxiforja, a pedida foi negada por duas vezes, o que na avaliação dos diretores vai contra a política de inovação da metalúrgica. “A Maxiforja avança nos investimentos em tecnologia na produção, mas não em melhorias e benefícios para os trabalhadores”, afirma o dirigente Luciano Sartori.
Os dirigentes sindicais afirmam que deverão seguir convocando todos e todas até que a empresa entenda que não se trata só de um benefício, mas também de um movimento social que deve ajudar muitas famílias a aguentar o mês.
Fonte: STIMMMEC