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#Destaques | 06/03/2018

A comissão dos trabalhadores(as) que negocia com a direção da Maxiforja as metas para o PMR denuncia a burocratização da empresa para definir as metas do programa. Segundo os dirigentes sindicais, a empresa trabalha com um cenário de “caos financeiro”, alegando de que sem desafios, não há como sustentar o PMR. Na contramão, funcionários(as) alegam que a fábrica tem produção dia e noite, de segunda a segunda, o que contraria as alegações da empresa.

 
Também relacionada ao descaso com a categoria está a falta de auxílio com os acidentados e a situação das solicitações de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) que, quando não são negadas, demoram a ser liberadas, contrariando os princípios da NR.5, que tratam da segurança no trabalho.

 
Outro prevalecimento em cima dos trabalhadores está na relação da empresa com o turno especial, que atua de terça a sábado. Quando requisitados para trabalharem no domingo, recebem apenas 60% de horas extras, porcentagem referente a um turno trabalhado aos sábados.

 
Os dirigentes alertam que de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, “as horas  trabalhadas aos domingos e feriados, quando não compensadas com folgas, serão remuneradas com adicional de 125% sobre o valor da hora normal”.

 
Segregação no uso dos banheiros

 

 

Não bastando os movimentos para burocratizar questões financeiras e de auxílio aos trabalhadores, a última denúncia que chegou ao conhecimento do Sindicato diz respeito à segregação no uso de determinados banheiros. Com uma placa limitando o uso do ambiente ao setor administrativo e aos visitantes, os trabalhadores da fábrica questionam a seletividade da empresa nos espaços comuns de convívio.

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Publicado em:06/03/2018

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