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#Notícias | 22/10/2020

Na manhã de terça-feira (20), o Sindicato esteve em frente à Maxiforja para dialogar com os trabalhadores/as sobre o PMR (Programa Maxi Resultados) e as mudanças na jornada de trabalho por meio de acordos individuais. Com a realização de uma assembleia, os diretores criticaram a postura intransigente da empresa, que vem dificultando o diálogo e as negociaçõesp sobre estes temas.

 

 

Motivo de insatisfação para muitos trabalhadores, a troca da jornada 5×2 pela de 6×1 é uma atitude polêmica da empresa. Isso porque as mudanças ocorreram por meio de acordos individuais, onde cada trabalhador foi chamado e informado das alterações, que inclui o trabalho nos finais de semana.

 

 

Para o dirigente Antonio Munari, se trata de uma covardia da empresa, que em meio à pandemia e o crescimento do desemprego no país se aproveita para fazer mudanças contrárias à vontade dos trabalhadores. “Ainda que o acordo individual esteja previsto em lei, nós sabemos que não há espaço para negociação entre a empresa e o trabalhador, que só é informado da mudança e fica com receio de se colocar contra e perder o emprego”.

 

 

Neste sentido, o Sindicato esclareceu que uma contraproposta ao 6×1 já foi encaminhada há mais de duas semanas, sem que a empresa tenha se manifestado sobre. Agora, se aguarda uma abertura de diálogo e negociação.

 

 

Instrasigência com o PMR

 

 

Referente à participação nos lucros e resultados, o PMR, a comissão de negociação que representa os trabalhadores argumenta que a Maxiforja não abre espaço para negociações com os representantes eleitos. Querendo fechar o acordo com um proposta pronta, sem diálogo com a comissão, a empresa reuniu os funcionários e comunicou que iria enviar ao Sindicato uma proposta, na tentiva de desconstituir a comissão dos trabalhadores.

 

 

“Nós entramos em discordância por conta de uma mudança por parte da empresa na forma de aferimento das metas e indicadores, que são os pilares do programa. E a proposta que a Maxiforja apresentou, segundo a mesma, é uma forma de reconhecimento aos trabalhadores, sendo que a melhor forma de reconhecimento é a transparência no processo, que não vem ocorrendo, visto que nem os resultados mensais deste ano foram apresentados”,destacou o dirigente Leandro Freitas.

 

 

“A comissão eleita pelos trabalhadores está pressionando para que se tenha negociação, inclusive já apresentamos uma contraproposta à empresa. E a nossa posição é a de que se ocorreu a escolha dos representantes, a empresa tem que sentar e negociar com estes”, afirmou Luciano Satori, um dos integrantes da mesa.

 

 

O presidente do Sindicato, Paulo Chitolina, reforçou a importância de manter a negociação do PMR entre os representantes eleitos. “O Sindicato não pode e não irá se sobrepor à comissão dos trabalhores, que vem buscando diálogo e entendimento neste assunto. O impasse está com a empresa, que quer impor um acordo sem negociação”.

 

 

Também participaram da assembleia o vice-presidente Silvio Bica, o tesoureiro Flavio de Souza, o Flavião, e o primeiro secretário Ederson Brum, além dos diretores sindicais da empresa Gilmar Kenne, e Gilmar Souza e Denísio.

 

 

Fonte: STIMMMEC

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Publicado em:22/10/2020

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