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#Destaques | 06/10/2021

A comissão eleita pelos trabalhadores da Maxiforja viveu mais um ano de negociações com entraves em relação ao PMR, inclusive com a necessidade de intervenção do Sindicato e da assessoria jurídica dos trabalhadores. No entanto, após muitas reuniões entre as partes, foi possível atingir uma proposta aceitável para avaliação e votação da fábrica, que aprovou o acordo com a maioria dos votos.

 

 

A luta, relatam os integrantes da comissão, foi contra o arrocho e desvalorização do PMR, visto que nos últimos anos a empresa tem insistido em mudanças que resultam em perdas para os trabalhadores. “Cabe ressaltar que tanto nós da comissão dos trabalhadores, quanto comissão de indicados e toda a produção da fábrica ainda estamos atentos aos meses subsequentes pra realmente se transformem os números atuais em realidade ao final do ano e todos tenham seus esforços recompensados dentro do que achamos justo para todos”, destacou o dirigente e integrantes da comissão, Luciano Sartori.
 

 

Direitos e condições dos trabalhadores terceirizados chamam atenção dos dirigentes

 

 

 

Dentro da fábrica, os diretores sindicais estão atentos também às condições dos terceirizados. Isso porque, segundo relato do diretor Leandro Freitas, há trabalhadores dentro da Maxiforja atuando sem garantias e com redução de direitos básicos, como o vale transporte. “As companheiras que atuam na limpeza não ganham insalubridade e recentemente também tiveram cortado o valor do transporte para o trecho entre a empresa e o Trensurb”. Além disso, como comprovam inúmeros estudos sobre a terceirização, esta modalidade de contratação é feita com remuneração inferior.

 

 

 

Enquanto representantes dos trabalhadores, entendemos que temos que zelar pelas condições de todos, independente da modalidade de contratação. E a Maxiforja também deve se responsabilizar pela dignidade dos trabalhadores que atuam lá dentro, não compactuando com as práticas de precarização”, reforça Freitas.

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Publicado em:06/10/2021

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