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#Notícias | 13/08/2015

Margaridas lutam por desenvolvimento Sustentável, democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade. Delegação de gaúchas participou da Marcha

 

“Mulheres decididas a batalhar juntas por um mundo melhor. Decididas a avançar nos direitos. Decididas a repudiar a injustiça à aqueles que menosprezam as mulheres. Decididas a lutar por mais autonomia e contra qualquer opressão. Decididas a reafirmar o poder das Margaridas de construir nossas histórias.

 

 

Vocês inspiram eu e todas as mulheres do Brasil”, afirmou a presidenta da República, Dilma Rousseff, no ato político do encerramento da Marcha das Margaridas 2015, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

 

 

Para Dilma o termo “mulheres decididas”, da música oficial da Marcha das Margaridas, é a melhor definição das mulheres que marcham.

 

 

“Dilma guerreira da Pátria brasileira”, gritavam as mais de 30 mil mulheres, de todo o Brasil e de representações de 15 países, no ato de encerramento da Marcha, nesta quarta-feira, 12.

 

 

Com a coordenação da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (CONTAG), a maior manifestação de mulheres do mundo recebeu ministras e ministros de Estado, representantes das entidades parceiras do evento, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e movimentos feministas parceiros, do campo e da cidade.

 

 

O encerramento da atividade foi marcado de muita energia das mulheres e homens que vieram de todos os cantos do Brasil, ficaram acampadas no Estádio, fizeram as próprias alimentações e participaram da grande Marcha até a esplanada dos Ministérios.

 

 

Ao som de “Fora Cunha”, a coordenadora geral da 5 Marcha das Margaridas e secretárias de mulheres rurais da CONTAG, Alessandra Lunas, destacou que as mulheres do campo, das águas e das florestas não admitirão retrocessos, como a redução da maioridade penal e o Projeto de Lei do Senado (PLS) 131, que regulariza a terceirização em todas as atividades. “Nós vamos às ruas defender a democracia e não aceitaremos que nos tirem direitos”, destacou Alessandra.

 

 

Dilma lembrou de todas conquistas das mulheres desde a última marcha, que aconteceu em 2011, no seu primeiro governo. E disse que para construir políticas públicas com direitos e igualdades o diálogo é fundamental.

 

 

“Foi a demanda de vocês que eu tive a honra de transformar em políticas do meu governo, como as 54 unidades movéis em todos os Estados, próximos as mulheres, para enfrentar a violência”, citou a primeira mulher presidenta da República.

 

 

A Lei Maria da Penha, que completou 9 anos este mês, que tornou crime qualquer violência contra as mulheres e o Feminicídio, endurece penas dos homicídios de mulheres decorrente de violência doméstica ou de discriminação de gênero também foram conquistas da Marcha das Margaridas.

 

 

“Intolerância zero com a violência contra as mulheres”, disse a presidenta ao anunciar que o governo irá implementar as patrulhas rurais Maria da Penha, reforçando a segurança para vítimas de violência, garantindo um assistência mais próxima.

 

 

E a formação das mulheres rurais, pelo Programa Nacional ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) de mais de 10 mil promotoras legais, com o objetivo de combater a violência contra as mulheres do campo. “Nós devemos cuidar, e muito, que o combate a violência seja igual em todas as regiões do país”, afirmou a presidenta.

 

 

“Seguirei trabalhando para as conquistas dos sonhos de vocês. É uma garantia que faz parte da razão do meu governo. Não permitiremos que haja retrocesso”, garantiu Dilma.

 

 

A presidenta também recebeu das mãos da coordenadora da Marcha, Alessandra, o caderno de pautas para o governo federal e Dilma entregou nas mãos da Alessandra um caderno de resposta de cada item de reivindicação das Margaridas.

 

 

Dilma também prestou homenagens às duas trabalhadoras Margaridas que morreram durante a Marcha das Margaridas 2015, Maria Auzemira, do Piauí e Maria Tereza, de Sergipe. Faleceram de Infarto e AVC, respectivamente.

 

 

A Marcha das Margaridas teve o nome inspirado na líder sindical paraibana, Margarida Maria Alves, que defendia os direitos humanos e a classe trabalhadora, que foi assassinada em há 32 anos.

 

 

A 5º edição da Marcha num momento delicado da história política brasileira, no qual tentam descontruir conquistas das trabalhadoras e dos trabalhadores, tentam, a qualquer custo, impedir que a Presidenta Dilma governe e falam em até da volta da ditadura.

 

 

Dilma encerrou sua fala citando uma música do cantor Lenine. “Os bons momentos da vida, e nos maus tempos da lida. Eu envergo, mas não quebro”, recitou a presidenta. “Sou que nem as Margaridas, envergo mas não quebro”, finalizou a Presidenta da República.

 

 

Fonte: Margarida Érica Aragão (CUT Nacional)

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Publicado em:13/08/2015

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