#Notícias | 05/06/2017
Mais uma leva de políticos gaúchos foram citados pelo empresário Joesley Batista, da JBS Friboi, que negociou delação premiada e divulgou áudios e vídeos comprometedores em maio, envolvendo os dois artífices do golpe: o presidente ilegítimo Michel Temer e o senador Aécio Neves. Aliás, Batista apresentou as denúncias à Procuradoria Geral da República e não à força tarefa do juiz Sergio Moro por causa da suposta ligação deste com os tucanos e da possibilidade de as denúncias serem abafadas e engavetadas, já que o alvo principal do juiz são os políticos de esquerda, especialmente o ex-presidente Lula da Silva.
Entre os políticos graúdos citados por Joesley e pelo executivo da JBS Ricardo Saud estão alguns que sempre posaram de moralistas e arautos da decência e da honestidade. São eles: o governador José Ivo Sartori (PMDB), que teria recebido R$ 1,5 milhão de Caixa 2 para a campanha eleitoral, e os deputados Alceu Moreira (PMDB), que disse que a reforma previdenciária iria acabar com a “vagabundização” no país, Jerônimo Goergen (PP), Beto Albuquerque (PSB) e Ônyx Lorenzoni (DEM), que dias antes afirmava no programa político de seu partido – um dos mais citados na delação – que tinha ajudado a varrer a corrupção e o governo do PT. Eles se juntam a outros 47 políticos gaúchos de vários partidos citados em outras fases da Lava Jato.
Fonte: STIMMMEC