A sexta-feira, 11 de dezembro, será uma data importante para as entidades sindicais e os movimentos sociais do Rio Grande do Sul. Pela manhã, acontece o lançamento oficial da Frente Brasil Popular (FBP) no Estado. Na parte da tarde, os trabalhadores tomam as ruas de Porto Alegre na 20ª Marcha dos Sem, protestando contra o ajuste fiscal, por nenhum retrocesso e por mais direitos.

 

 

Frente Brasil Popular

 

 

A partir das 9 horas, no auditório da FETAG-RS, na Rua Santo Antônio, 121, bairro Floresta, na capital gaúcha, será lançada a Frente Brasil Popular no RS. A atividade contará com a participação do economista da Fundação Perseu Abramo, Guilherme Mello, e da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

 

 

O lançamento ocorre após vários atos de pré-lançamento promovidos em Porto Alegre e diversas cidades no interior gaúcho.

 

 

Haverá também a indicação da Comissão Operativa da Frente Brasil Popula e será feito um debate sobre a agenda de ações para o próximo período.

 

 

20ª Marcha dos Sem

 

 

A 20ª Marcha dos Sem terá concentração às 14 horas na Rótula do Papa, que fica na esquina das avenidas Érico Veríssimo e José de Alencar, próximo ao Estádio Olímpico, no bairro Azenha. A caminhada seguirá pelas ruas da capital até o Palácio Piratini.

 

 

A tradicional passeata é organizada anualmente desde 1996. O principal objetivo é mobilizar a classe trabalhadora e unir os movimentos sociais para enfrentar o modelo neoliberal, que tem trazido exclusões e aprofundado as desigualdades de acesso e oportunidades, aumentando a violência e a precarização do trabalho na sociedade.

 

 

A atividade tem um caráter reivindicatório, mas também propositivo, apontando alternativas de desenvolvimento às instituições públicas e privadas para um Estado indutor do crescimento econômico e social, sustentável e que promova a justiça social. “Todo o processo de construção do lançamento da Frente Brasil Popular e de organização da Marcha dos Sem está sendo tocado coletivamente com as entidades que integram a Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS)”, disse o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo.

 

 

Fonte: CUT-RS