#Destaques | 01/06/2016
Embora o sindicato patronal tenha recebido a pauta de reivindicações no final do mês de abril, logo após a realização da assembleia geral dos/as trabalhadores/as metalúrgicos de nossa base (Canoas e Nova Santa Rita), somente no dia 18 de maio foi realizada a primeira reunião de negociação.
Na prática, este primeiro encontro serviu para definir um calendário para as próximas reuniões de negociação. Ficou combinado que elas vão acontecer todas as quartas-feiras, a partir de 1º de junho.
Durante esta reunião, os dirigentes sindicais reforçaram a reivindicação de reajuste salarial de 9,83%, que são as perdas causadas pela inflação entre maio/2015 a abril/2016, mas os representantes patronais limitaram-se a falar sobre as dificuldades enfrentadas pelas empresas nesta conjuntura política e econômica de crise, sem apresentar contraproposta.
Na ocasião, a direção do sindicato lembrou que a classe trabalhadora não tem nenhuma responsabilidade sobre a crise e que já está sofrendo com as demissões e as flexibilizações de jornada, entre outras perdas. E está preocupada com os possíveis retrocessos anunciados pelo governo ilegítimo de Michel Temer e os retrocessos que tramitam no Congresso Nacional, apoiados pelos patrões e por uma maioria conservadora eleita por meio de financiamentos empresariais de campanhas, motivo pelo qual há tantos protestos nas ruas do país. “Deixamos bem claro para eles que não vamos abrir mão de recuperar as perdas, assim como aconteceu com os trabalhadores da Reparação de Veículos, que já fecharam acordo com 9,83%”, disse o presidente Paulo Chitolina.
Fonte: STIMMMEC