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#Destaques | 04/06/2018

Como diz a nota divulgada na última sexta-feira (01) pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul – veja a sua íntegra no final do texto -, a categoria continua na batalha contra a privatização da Petrobras e a favor da redução dos preços do gás de cozinha, diesel e gasolina. Apesar da importante saída de Pedro Parente, agora ex-presidente da segunda maior empresa do mercado brasileiro, trabalhadores e trabalhadoras devem se unir por essa causa que influencia todos os dias o Brasil inteiro.

 

 

Em conversa com Edson Terterola, diretor de informações do Sindipetro-RS, o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita foi informado sobre as mobilizações dos últimos e próximos dias.

 

 

Aula pública: Greve dos Petroleiros e os Preços dos Combustíveis

 

A importância da Petrobras para o Brasil foi o tema da aula pública realizada na última quinta-feira (31) em frente à REFAP. A aula contou com a presença de petroleiros, estudantes, professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sindicalistas, trabalhadores de inúmeras categorias, representações de movimentos sociais e a comunidade em geral. Durante as falas, os participantes se manifestaram fazendo perguntas, tirando dúvidas, colocando sua posição e fazendo sugestões. “Realizamos uma aula pública muito proveitosa por ser uma grande oportunidade das pessoas conhecerem, se familiarizarem e se integrarem à nossa luta”, disse Terterola por telefone.

 

 

 

 

Ato de Despedida do Parente

 

Já na manhã desta segunda-feira (04), os petroleiros realizaram um ato de despedida de Pedro Parente na porta da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas. Dezenas de trabalhadores carregaram uma grande faixa com a frase “Pela redução do preço do gás e de cozinha, diesel e gasolina!

 

 

 

Caminhada pela Redução do Gás e da Gasolina

 

A maior mobilização da semana está prevista para a próxima quinta-feira (07). A partir das 18 horas, entidades sindicais e petroleiros convocam todos e todas a estarem na Esquina Democrática para lutar por um preço justo no gás e na gasolina. Segundo a organização do evento criado no Facebook, a saída de Pedro Parente é uma vitória do povo brasileiro, mas não é o suficiente. “Seu substituto e o Temer já disseram que nada vai mudar na política de preços. Significa que vão continuar esfolando o povo brasileiro para dar grana para os acionistas norte-americanos e facilitar a privatização da Petrobras”.

 

 

 

 

Íntegra da nota divulgada no dia 1º de junho

 

“Parente já foi, agora é derrubar o preço do gás de cozinha e da gasolina e impedir o desmonte e privatização da Petrobrás”

 

Depois de intensas mobilizações e uma greve de advertência, os petroleiros receberam nesta sexta-feira, 1º de junho, com euforia a notícia da demissão do presidente da Petrobrás, Pedro Parente. A saída do executivo era uma das principais pautas da categoria, que vem denunciando seus desmandos e criticando a sua gestão à frente da Petrobrás desde que ele assumiu, no início do governo golpista do Temer.

 

“Somada à mobilização dos caminhoneiros, a greve dos petroleiros entre os dias 30 e 31 de maio foi a gota d’água que faltava para Parente cair”, avalia o diretor Dary Beck Filho, do SINDIPETRO-RS, analisando que a situação do executivo ficou insustentável depois das denúncias dos petroleiros sobre as reais razões para o aumento abusivo dos combustíveis e do gás de cozinha. Para o dirigente, a saída de Parente da estatal mostra que vale a pena lutar e que as denúncias feitas pela categoria sobre o erro da política de reajuste de combustíveis da estatal têm consistência e encontrou eco na sociedade. 

 

Não vamos aceitar outro Pedro Parente

 

Sobre a escolha do novo nome para ocupar a presidência da Petrobrás, Dary informa que a categoria não irá aceitar um novo Pedro Parente. “Vamos continuar e se necessário fortalecer nossa luta. O Parente já foi, agora temos que derrubar essa política de aumento de preços lesiva ao povo e a tentativa de venda de refinarias e terminais proposta por ele. Não vamos aceitar outro nome do tal “mercado” na Petrobrás. A empresa tem que retomar seu caminho de indutora do desenvolvimento do Brasil, gerando emprego, renda e garantindo a soberania da Nação”.


Para os petroleiros, a luta continua até que sejam revistas todas as iniciativas que já foram sinalizadas e levadas a termo por Pedro Parente.

 

Pela Redução do Preço do Gás de Cozinha, Diesel e Gasolina.

 

Contra a privatização da Petrobrás.

 

A luta continua!

 

Texto: Matheus Leandro (STIMMEC) com informações de Sindipetro-RS

 

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Publicado em:04/06/2018

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