#Destaques | 03/06/2019
Nos dias 15 e 30 de maio, milhares de estudantes foram às ruas de todo o país protestar contra os cortes na Educação promovidos pelo atual governo. Os atos, que ocorreram durante todo o dia, principalmente na primeira convocação das mobilizações, também pautaram a derrubada da PEC 6/2019 (Reforma da Previdência) e o aumento do desemprego no país, reflexo da Reforma Trabalhista.
Em Canoas, o dia 15 foi marcado por uma mobilização no centro da cidade. Com concentração em frente à Prefeitura, estudantes e professores da rede municipal e pública deram o tom do ato, que marcou a primeira mobilização conjunta com a classe trabalhadora, contando com a presença de metalúrgicos, rodoviários e petroleiros.
Em caminhada, a manifestação percorreu as ruas centrais e cruzou a BR 116 até a 27ª Coordenadoria Regional de Educação, onde cobrou de lideranças o compromisso com a educação no município e também com o futuro das universidades e institutos de educação públicas. Na ocasião, centenas de pessoas participaram do ato.
Dia 14 é paralisação total
Organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelas demais centrais sindicais do país, a GREVE GERAL do próximo dia 14 deve mobilizar principalmente a indústria, o transporte público e os setores de ensino. A proposta é um dia inteiro de paralisações contra o avanço de políticas que retiram direitos e precarizam a vida dos trabalhadores.
Durante a plenária realizada pelas centrais sindicais em Porto Alegre no dia 29 de maio, o dia 14 de junho será decisivo para o Brasil. Segundo o secretário-geral da CUT Nacional, Sérgio Nobre, “quando a gente fala da Previdência Social, muitos ainda pensam somente em aposentadoria, mas não se trata apenas disso”, afirmou o dirigente, que explica: “É a previdência que ampara o trabalhador e a trabalhadora em um episódio de doença ou da viuvez. Além disso, queremos educação e empregos de qualidade”.
Fonte: Rita Garrido – STIMMMEC