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#Destaques | 20/04/2016

Enquanto a grande mídia brasileira defende o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, mostrando toda sua parcialidade nas coberturas, os meios de comunicação estrangeiros, como CNN, The New York Times, The Guardian, El País, The Economist, The Intercept e a revista americana Fortune, condenam a admissão do pedido de abertura de impeachment da presidenta feito na Câmara dos Deputados no último domingo (17).

 

 

O golpe, liderado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, junto com o vice-presidente Michel Temer, segue agora para o Senado, que é quem vai dizer se o processo deve ou não ser instaurado. Antes disso, é montada uma comissão com 42 senadores, sendo 21 titulares e 21 suplentes, que terá dez dias para elaborar um parecer. A presidenta só será intimada e afastada caso o Plenário decida que o processo deve ser instaurado.

 

 

De acordo com editorial do jornal espanhol El País, a confluência dos interesses de Temer com os de Eduardo Cunha, acusado de possuir contas milionárias na Suíça, deu motivos para o processo ser chamado de golpe. Reitera ainda que a presidenta é a única pessoa que não é acusada de enriquecimento pessoal.

 

Outro jornal de língua espanhola, o argentino Página 12, diz que a votação do processo de impeachment foi “um golpe que se viu ao vivo”.

 

 

Já o norte-americano The Intercept alerta que os governos de esquerda da América Latina têm sido repetidamente removidos do poder por meios não legais ou democráticos. Além disso, cita que o deputado Eduardo Cunha e o senador Aécio Neves têm denúncias diferentes de envolvimento com escândalo de corrupção.

 

 

O editorial do The New York Times diz que o processo é conduzido por políticos acusados de crimes mais graves do que os atribuídos à presidenta Dilma.

 

 

Segundo a CNN, canal a cabo de notícias norte-americano, o impeachment da presidenta Dilma é antidemocrático.  Assista aqui à reportagem.

 

 

O jornal inglês The Guardian fez um editorial duro e assegura que o impedimento de Dilma é uma tragédia e um escândalo.

 

 

Já a revista britânica The Economist ironizou numa lista de frases os motivos pelos quais os deputados votaram a favor do impeachment.

 

 

Para a revista americana Fortune, o impeachment deverá significar mais corrupção no Brasil.

 

 

Na TV Portuguesa, o comentarista de política considerou a sessão da Câmara dos Deputados do último domingo como “uma assembleia geral de bandidos, comandada por um bandido (…)”. Assista à reportagem aqui.

 

Fonte: Walber Pinto – CUT Nacional

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Publicado em:20/04/2016

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