O saldo do emprego formal no Rio Grande do Sul em fevereiro de 2016 foi de 6.070, o que é 44,6% superior ao saldo no mesmo período no ano anterior, onde 4.199 empregos foram criados. O valor ainda é pequeno, quando comparado aos anos anteriores, sendo o terceiro menor saldo nos últimos 12 anos para o mês.

 

 

O levantamento foi divulgado pelo Dieese com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged) do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

 

 

 

Destaca-se que o setor responsável pela maior parte da geração desses postos de trabalho foi a indústria (5.640 empregos), em especial os subsetores da indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares e indústrias diversas (3.244 vagas) e a indústria de calçados (2.574).

 

 

No caso da indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares e indústrias diversas, verifica-se um saldo de 2.788 vagas (inclusive maior que o saldo líquido do subsetor) na atividade de Processamento Industrial do Fumo, que são vagas temporárias, ofertadas em especial nos municípios de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires.

 

 

O segundo setor que mais criou empregos foi o agropecuário, com 1.356 novos postos de trabalho. Contudo, importante notar que parte desse saldo está vinculada a empregos sazonais.

 

 

Cabe salientar que no caso do setor agropecuário destaca-se o Cultivo de Frutas de Lavoura Permanente, Exceto Laranja e Uva nos municípios de Bom Jesus, São José dos Ausentes, Uruguaiana e São Francisco de Paula, que responderam por 65,4% do saldo positivo gerado na agropecuária. Além desses, destaca-se a quantidade de trabalhadores desligados (4.349) e admitidos (4.265) em Vacaria no mês de fevereiro, devido à colheita da maçã.

 

 

 

Fonte: CUT-RS com Dieese