Escrito por

#Destaques | 22/09/2016

Manifestantes percorreram as principais avenidas da Capital / Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

 

Após paralisações na madrugada desta quinta-feira (22) em várias garagens de empresas de transporte coletivo, a CUT-RS e centrais sindicais, junto com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, tomaram as principais ruas e avenidas de Porto Alegre em caminhadas contra a retirada de direitos da classe trabalhadora. A atividade integra o dia nacional de lutas, atos, protestos e paralisações, convocado pelas centrais, com o objetivo de esquentar a construção da greve geral para evitar qualquer retrocesso.

 

 

 

Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita mobilizaram-se desde a madrugada em Porto Alegre / Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

 

 

Os manifestantes partiram da Nortran, Sopal, VTC, Trevo, Sudeste e Carris, onde houve repressão da tropa de choque da Brigada Militar, andaram pelas principais avenidas, como Assis Brasil, Farrapos, Bento Gonçalves e João Pessoa, passaram pelo Túnel da Conceição e se juntaram na Estação Rodoviária.

 

 

Mobilização em frente à Nortran, em Porto Alegre / Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

 

 

 

Outra caminhada atravessou a Ponte do Guaíba e veio pela Avenida da Legalidade, que contou com a participação do senador Paulo Paim (PT-RS). Além de defender os direitos dos trabalhadores e dos aposentados no Congresso Nacional, ele tem promovido audiências públicas na capital e no interior do Estado em defesa da CLT, da Previdência Social e da Justiça do Trabalho.

 

 

A marcha prosseguiu pela Avenida Mauá até a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), onde ocorreu um ato em defesa da CLT e dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Depois, os trabalhadores seguiram até o Palácio Piratini.

 

 

O congestionamento obrigou os principais veículos de comunicação a falar da pauta dos trabalhadores, uma vez que a mídia golpista tem escondido os ataques que os trabalhadores estão sofrendo do governo ilegítimo de Michel Temer.

 

 

 

Uma representação dos bancários chamou a atenção para a greve nacional da categoria, que completa 17 dias, enquanto os banqueiros permanecem em silêncio. Mesmo sem crise e com lucros nas alturas, os bancos fizeram propostas rebaixadas que ficam abaixo da inflação do período. Os bancários reivindicam 14,78% (inflação de 9,62% + aumento real), dentre outras demandas.

 

 

Ao longo das caminhadas, houve também protestos contra as políticas de desmonte do estado do governador José Ivo Sartori (PMDB). As centrais denunciaram o parcelamento de salários dos servidores públicos estaduais, a violência e o caos na segurança pública, a precarização dos serviços públicos e a tentativa de privatização das empresas estatais. Ainda aconteceram protestos contra a PEC 241 e o PLP 257, que atacam os serviços públicos e os direitos dos servidores públicos.

 

 

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, “os golpistas perderam o juízo e por isso estamos denunciando e esclarecendo sobre os ataques aos direitos e hoje é só uma demonstração do que será a greve geral”.

 

 

“O futuro dos brasileiros está em risco e não vamos entrar para a história como acovardados”, enfatizou. “Vamos lutar para defender os nossos direitos para as próximas gerações”, enfatizou Claudir.

 

 

Fonte: CUT-RS

Fontes:

Publicado em:22/09/2016

Voltar

Notícias Relacionadas