#Notícias | 12/09/2017
A CUT-RS e centrais sindicais definiram realizar um ato unitário na próxima quinta-feira (14), às 17h, na Esquina Democrática, no centro de Porto Alegre. A mobilização foi decidida em reunião nessa segunda-feira (11), na sede da CTB-RS.
O ato ocorrerá junto com o Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves contra a redução de direitos, do movimento Brasil Metalúrgico. Haverá também manifestações de servidores estaduais, como os professores que estão em greve, dos municipários de Porto Alegre e de movimentos sociais.
Segundo o secretário de Relações do Trabalho da CUT-RS, Antônio Güntzel, “além de lutar contra a aplicação da reforma trabalhista, que entra em vigor no dia 11 de novembro, e reforçar a pressão para impedir a votação da reforma da Previdência, vamos defender o emprego, a retomada do desenvolvimento econômico, a valorização dos servidores e dos serviços públicos, e a democracia, dentre outros pontos”, afirma Güntzel.
Ele salienta também que as medidas propostas pelo governo Sartori, do mesmo partido de Temer, não trouxeram crescimento econômico ao povo gaúcho. “Ao contrário, esse modelo nefasto parcela há 21 meses os salários dos funcionários públicos e aplica o pior arrocho salarial da história, desvalorizando os servidores e os serviços públicos”, enfatiza o dirigente da CUT-RS.
Coleta de assinaturas
Durante a manifestação, a CUT-RS coletará assinaturas no projeto de lei de iniciativa popular, lançado no último dia 7, durante o Grito dos Excluídos, que visa revogar as leis da reforma trabalhista e da terceirização. Para tanto, é necessário que cada pessoa que for assinar tenha em mãos o título de eleitor, conforme estabelece a Constituição Federal.
A reunião das centrais contou com a participação de dirigentes da CUT, CTB, Nova Central, UGT, Força Sindical, CSP-Conlutas, CSB, Intersindical e CGTB. Também compareceram movimentos sociais e comunitários, coletivos de mulheres, por igualdade de gênero (LGBT) e de igualdade racial, além de entidades estudantis e da juventude, dentre outras representações.
Fonte: CUT-RS