#Destaques | 12/08/2019
A CUT-RS, centrais sindicais e movimentos sociais realizam na tarde desta terça-feira (13) uma grande mobilização no centro de Porto Alegre, que marcará o dia nacional de luta contra a reforma da Previdência, em defesa da educação pública e por empregos.
O protesto foi convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e ganhou o apoio das centrais e da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Haverá uma concentração, às 16h, em frente ao Palácio Piratini, seguida de um ato, às 18h, na Esquina Democrática, e de uma caminhada até a Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Clique aqui para ler o panfleto das centrais.
Os servidores estaduais farão também uma ocupação na Praça da Matriz, com início às 14h, contra os desmandos dos governos Eduardo Leite e Bolsonaro. A programação inclui aula pública sobre democracia e mercantilização da educação e da saúde, bem como atrações artísticas.
Conforme o CPERS Sindicato, “já amargamos 44 meses de salários atrasados e parcelados, e cinco anos de perdas sem qualquer reajuste. Enquanto encena diálogo para as câmeras, Leite age para impor uma agenda violenta e privatista. Por trás da máscara, está a radicalização do projeto de Sartori; desmanche da escola pública, ataque brutal ao funcionalismo, precarização dos serviços e redução do Estado a todo custo”. O governador tucano pretende também usar sua maioria parlamentar para atacar a previdência e os planos de carreira de todas as categorias.
Governo quer fazer economizar com dinheiro dos mais pobres
A mobilização acontece uma semana depois da aprovação em segundo turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. Agora a pressão é no Senado, onde requer dois turnos de votação.
“É preciso que a população saiba o posicionamento dos deputados e senadores numa hora tão derradeira na vida do trabalhador e do futuro da aposentadoria e dos municípios”, afirma o secretário-geral adjunto da CUT-RS, Amarildo Cenci. “Esse projeto que está sendo votado acaba literalmente com a aposentadoria porque as pessoas não terão tempo de contribuição e idade suficiente para poder se aposentar”.
“A intenção da proposta do governo é não permitir que as pessoas se aposentem, fazendo uma economia com o dinheiro dos mais pobres, ao invés de discutir uma tributação para os ricos e a dívida pública que cresce, e cobrar os sonegadores e os devedores que devem R$ 1 trilhão para a Previdência”. Segundo ele, “estão tirando dinheiro das pessoas que mais precisam. É um crime contra a população brasileira, especialmente os mais pobres”.
Não esqueceremos
Fonte: CUT-RS com CPERS Sindicato