Retomada do trabalho ocorre me maio meio às marcas da enchente de maio. Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

Desde o primeiro momento, a solidariedade se tornou protagonista da calamidade vivida no Rio Grande do Sul. Não apenas entre os gaúchos, mas em todo o país, com inúmeras campanhas para arrecadar doações e ajudar quem mais precisava.

Na base metalúrgica de Canoas e Nova Santa Rita, o mapeamento realizado pelo Sindicato constatou apoio e ajuda aos trabalhadores por parte de muitas empresas, principalmente as afetadas diretamente pela enchente. Além do abono dos dias paralisados, o que foi relatado por alguns empresários como “o mínimo de bom senso a se ter“, há casos de doação de cestas básicas e roupas, ajuda para reconstruir casas perdidas e, em alguns casos, auxílio/abonofinanceiro pago diretamente aos trabalhadores/as.

Retomada do trabalho ocorre me maio meio às marcas da enchente de maio. Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

Retomada do trabalho ocorre me maio meio às marcas da enchente de maio. Foto: Rafaela Amaral / STIMMMEC

Por outro lado, os trabalhadores e trabalhadoras foram e estão sendo solidários com as empresas no processo de limpeza e organização das fábricas. “Percebemos que acabamos ficando todos no mesmo barco. A preocupação com que a empresa voltasse a funcionar não era só dos donos, mas também dos trabalhadores. Houve um grande apoio dos dois lados para a retomada da rotina das pessoas e da produção das empresas. Apesar disso, ainda há muito o que fazer”, conta o vice-presidente do Sindicato Silvio Bica.

De acordo com os relatos, há demanda para a produção e por isso uma grande expectativa pela retomada da capacidade produtiva, afetada principalmente pelos danos em maquinários e peças.

Fonte: STIMMMEC