O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), Claudir Nespolo, o presidente e o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, Paulo Chitolina e Flavio Souza, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Canoas, Marcelo Nunes, estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (13) com a candidata e o vice à prefeitura de Canoas, Beth Colombo e Mario Cardoso. O encontro teve como objetivo debater questões ligadas ao transporte público da cidade, assim como reforçar a importância de esclarecer pautas ligadas diretamente à classe trabalhadora, como a terceirização, a reforma na previdência e a recém-aprovada PEC 241.

 

 

 

Tema chave das campanhas deste ano, a construção do Aeromóvel na cidade é uma das promessas de Beth e Mario, e teve início na gestão do atual prefeito Jairo Jorge. No entanto, questões ligadas à reestruturação do transporte e à empregabilidade geraram questionamentos que foram levados ao encontro pelo presidente do Sindicato dos Rodoviários, Marcelo Nunes. “A ideia que os trabalhadores têm é que com a chegada do Aeromóvel, motoristas e cobradores vão perder seus empregos. Nós precisamos esclarecer que isso não vai ocorrer”, levantou o Nunes.

 

 

 

Para Beth Colombo, a instalação do Aeromóvel se apresenta como uma pauta essencial para a cidade, que hoje apresenta pontos de lentidão no trânsito, principalmente no início e no fim do dia. “A criação de BRT’s é inviável, tanto pelo custo quanto pelo espaço físico da cidade. O simples aumento da frota também não é uma solução, pois só traria mais lentidão ao trânsito”. Para a candidata, o atual sistema de transporte da cidade continuará, de forma reestruturada, complementando toda a mobilidade dos passageiros. “O acesso ao Aeromóvel será feito pelos ônibus e de forma integrada, incentivando os passageiros e trazendo mais comodidade”, garantiu.

 

 

 

Beth também foi questionada quanto a PEC 241, aprovada no último dia 10 na Câmara dos Deputados, que congela por 20 anos investimento em áreas essenciais do município, como educação, saúde e segurança. “É uma medida que pune os municípios, pois compromete o crescimento e coloca em risco os serviços que já estão sendo executados”, lembrou a candidata, que também avaliou as consequências em longo prazo: “Nenhum município vai aguentar esta medida por 20 anos. É insustentável!”.

 

 

 

O presidente da CUT-RS lembrou que as centrais sindicais e seus sindicatos filiados estão mobilizados contra a aprovação da PEC 241, que segue para o Senado Federal, assim como das demais medidas que visam a retirada de direitos. “Nós estamos mobilizados com os trabalhadores e organizando uma grande Greve Geral para o dia 11 de novembro, que será uma ofensiva contra estas medidas”.

 

 

Fonte: STIMMMEC