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#Destaques | 28/03/2016

Democracia2

 

 

 

Cerca de 30 mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo, em São Paulo, na noite desta quinta-feira (24), ao finalizar manifestação em defesa da democracia. O protesto pacífico, intitulado “Ato em Defesa da democracia – A saída é pela esquerda”,  teve início no Largo da Batata, em Pinheiros, região oeste da capital paulista.

 

 

Os manifestantes são favoráveis a permanência da presidente Dilma Rousseff no governo e contra o impeachment. O movimento acusa a Globo de “apoiar um golpe contra a democracia no país”.

 

 

Por volta das 18h40, o grupo começou a marchar pela Avenida Faria Lima em direção à Zona Sul da capital paulista. Eles passaram pelas avenidas Juscelino Kubitschek e Engenheiro Luis Carlos Berrini. Às 20h45 os manifestantes entraram na Avenida Chucri Zaidan e chegaram em frente à sede da TV Globo.

 

 

“Golpe nunca mais, eu tô nas ruas por direitos sociais” foi um dos gritos entoados no protesto. Os manifestantes também entoaram: “barrar a direita no governo, no Congresso e nas ruas”.

 

 

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que participou do protesto, destacou que “muita gente de vários setores sociais estão lutando contra o golpe”. Para ele, “o impeachment significa um retrocesso, a imposição de uma pauta neoliberal, com a precarização do trabalho, arrocho. Não haverá estabilidade com impeachment”, afirmou.

 

 

Rui Falcão defendeu que o Supremo Tribunal Federal retire a suspensão da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. “Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro”, disse o presidente do PT.

 

 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, disse em discurso que o objetivo do protesto é “deter uma ameaça à democracia e às garantias constitucionais”. Segundo ele, “importante dizer que não estamos aqui para defender governo algum”.

 

 

O deputado federal Ivan Valente (PSOL), afirmou: “Estamos aqui para defender os direitos dos trabalhadores e contra o ajuste fiscal. O processo de impeachment está sendo tocado por um delinquente que deveria estar preso: Eduardo Cunha”.

 

 

Fonte:  Brasil 247

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Publicado em:28/03/2016

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