#Notícias | 16/10/2015
Na manhã da última terça-feira, 13, as centrais sindicais entregaram a pauta com a reivindicação de reajuste do Piso Regional Salarial para o governo Sartori. As entidades, com assessoria técnica do Dieese, definiram reivindicar o percentual de 11,55% como reajuste para o próximo período, a partir de 1º de janeiro de 2016. O documento foi recebido pelo secretário do Trabalho, Miki Breier.
O índice representa 1,56% acima da inflação. O restante considera a média projetada para o crescimento do PIB do Brasil e do Rio Grande do Sul, acrescidos da inflação do período levando em conta o INPC estimado no último ano. Além de considerar a estimativa do reajuste do salário mínimo nacional previsto para vigorar a partir do próximo 1º de janeiro (9,835%), mais a diferença entre a relação do menor piso e o salário mínimo vigente entre 2002 a 2004 e em 2015 (1,56%).
Breier garantiu que da parte do governo do Estado acredita não haver empecilhos para a negociação do índice. Contudo, a decisão depende também da votação na Assembleia Legislativa do RS. A expectativa é de uma sinalização até a semana que vem da posição do governador José Ivo Sartori.
Para a CUT-RS, a expectativa é que o governo atenda a demanda da classe trabalhadora, pois entende que a reivindicação está dentro da razoabilidade, na medida em que a proposta representa 1,56% de aumento real e mantém o piso regional no mesmo patamar, sem perdas salariais.
Este ano, também é proposto a inclusão de novas categorias, como é o caso dos empregados em imobiliárias na faixa 3, juntamente com o comércio em geral; e alteração de faixas que apresentam defasagem, exemplo dos trabalhadores das indústrias extrativas (da faixa 1 para a 2) e do comércio hoteleiro (da faixa 2 para a 4).
O documento das centrais reivindica ainda a garantia do piso como vencimento mínimo aos servidores públicos estaduais.
Fonte: CUT-RS