#Destaques | 09/08/2016
Com adesão expressiva, sindicato enfrenta pressão para intimidar as paralisações
O Sindicato entrou nesta terça-feira, dia 9, na terceira semana de greve da categoria. Em frente à CEL, empresa do presidente do sindicato patronal, a pressão para impedir a realização de uma assembleia com os(as) trabalhadores(as) ocorreu novamente, com o acionamento da polícia. A ação assemelha-se com os ocorridos em frente à Forjasul e à Liess, outras duas empresas da categoria pertencentes, respectivamente, ao coordenador da mesa de negociações e ao vice-presidente do sindicato patronal, também responsáveis por engessar as negociações e impedir o fechamento de um acordo neste ano.
“Além de burocratizar as negociações do reajuste, algumas empresas não estão nem respeitando a vontade dos(as) trabalhadores(as)”, avalia o presidente do Sindicato, Paulo Chitolina. A categoria metalúrgica de Canoas e Nova Santa Rita rejeitou a proposta de parcelamento da inflação durante uma assembleia geral, realizada no dia 20 de julho. Na mesma ocasião, decretou greve.
No dia 26 de julho, o Sindicato deu início às mobilizações e paralisações de greve. Até o momento, já foram realizados ato em sete empresas e o apoio dos(as) trabalhadores(as) tem sido expressivo e de acordo com a deliberação tomada. “Muitos trabalhadores(as) têm dado exemplo e mostrado insatisfação frente à demora em conceder o reajuste. A pressão para a reabertura das negociações e por melhoras na proposta vai continuar, independente das pressões”, destacou o vice-presidente Silvio Bica.
Fonte: STIMMMEC