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#Notícias | 09/05/2017

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Direção do Sindicato em frente à Mangels / Foto: Dijair Brilhantes / STIMMMEC

 

 

 

Na manhã desta terça-feira (09), dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita foram até a empresa Mangels, dar início às mobilizações e assembleias na porta das fabrica referente à Campanha Salarial de 2017. Frente uma conjuntura de ataques e retrocessos, os dirigentes sindicais deram os informes sobre o andamento da campanha e reforçaram a necessidade de união da classe trabalhadora.

 

 

 

Neste ano, além da negociação das cláusulas econômicas, também será necessário lutar contra as reformas propostas pelo governo golpista de Temer, que atacam diretamente os direitos trabalhistas e a garantia à aposentadoria. “Este governo golpista e ilegítimo tem uma agenda composta por uma série de medidas que destroem os direitos dos trabalhadores”, falou Silvio Bica, vice-presidente.

 

 

Trabalhadores da Mangels durante a realização da assembleia / Foto: Dijair Brilhantes / STIMMMEC

 

 

 

A pauta de reinvindicações está nas mãos do sindicato patronal (Simecan) desde o mês de abril.  De acordo com o Dieese, a perda anual deve ficar em torno de 4,3% e 4,5%.

 

 

 

O dirigente Flávio Souza (Flavião) ressaltou que a classe trabalhadora precisa estar engajada nessa campanha salarial. Ele lembrou que o trabalhador não está perdendo somente os direitos trabalhistas, mas também está sendo prejudicado financeiramente. “Todos os anos temos muitas dificuldades de negociar com o sindicato patronal, levamos a proposta para a mesa de negociação, e eles dificultam o máximo, nos últimos anos só conseguimos a inflação, e na base de muita luta. Esse ano não temos as cláusulas sociais para negociar, é preciso fazer um bom acordo, porque caso contrário só vamos ter um novo aumento a partir de maio de 2018”, lembrou Flavião.

 

 

 

Paulo Chitolina, presidente do Sindicato, lembrou que o momento é de unir forças. “Aconteceu um triste episódio aqui em frente à Mangels durante a Greve Geral do dia 28 de abril. Houve um desentendimento entre um trabalhador e um dirigente no portão da fábrica e o nosso colega do sindicato acabou sendo agredido. Nós precisamos entender que a luta não é entre nós, a luta é dos trabalhadores contra os empresários”, enfatizou Chitolina.

 

 

 

Fonte: STIMMMEC

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Publicado em:09/05/2017

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