#Notícias | 07/04/2017
Secretário Geral da CNM/CUT esteve presente na reunião, realizada na manhã desta sexta-feira (7)
Dirigentes sindicais e cipeiros da base de Canoas e Nova Santa Rita estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (07) para debater a Campanha Salarial 2017. Loricardo Oliveira, secretário geral da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), esteve presente no encontro para abordar a realidade da categoria metalúrgica no país e as ideias da campanha salarial unificada da CNM.
Para o secretário, é preciso pensar em novas formas de negociar e fazer frente nas campanhas salariais. “Nós temos que inovar, renovar as estratégias. Que debate os sindicatos estão fazendo? Que indústria nós queremos?”, questionou Loricardo.
Neste ano, a CNM trabalha três frentes em sua campanha: democracia, direitos e tecnologia. Esta última, abordada pelo secretário como um instrumento fundamental de debate e negociação. “Os sindicatos não estão atentos à indústria 4.0, mas as empresas estão buscando inovação e formação para os trabalhadores”.
Em relação à democracia e aos direitos, o representante da CNM destacou os debates que estão sendo feitos sobre as principais reformas propostas pelo governo Temer. Para ele, há uma relação direta com a questão dos direitos humanos, pois precariza o ambiente de trabalho e a saúde dos trabalhadores. “Sempre é feita uma ligado com a situação dos presídios, mas também há uma relação direta com as condições de trabalho”.
Desafios de Canoas
Em um segundo momentos, os dirigentes presentes relataram a realidade das principais fábricas da categoria e trouxeram o sentimento dos(as) trabalhadores(as) para a campanha deste ano.
Com data base em maio, os metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita negociam apenas as cláusulas econômicas nesta campanha, o que engloba o reajuste salarial, o piso da categoria e o salário do menor aprendiz.
Para a direção do Sindicato, é de extrema importância conscientizar a categoria sobre os prejuízos que serão causados caso as reformas sejam aprovadas. “Todos os dias um projeto avança ou é aprovado”, comentou o presidente Paulo Chitolina. “A categoria vai ter que entender que caso tudo isso seja aprovado – Reformas da Previdência e Trabalhista – não há mais nenhuma garantia de direitos e bons salários”, finalizou.
Fonte: Rita Garrido / STIMMMEC