#Destaques | 21/07/2016
Após analisar a proposta patronal, a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras presentes na assembleia geral realizada na noite da quarta-feira, 20 de julho, resolveu rejeitá-la e decidiu decretar a greve na categoria metalúrgica.
A partir da terça-feira, 26 de julho, quando já estará cumprido o prazo legal do aviso de greve (72 horas, segundo a lei nº 7,783, de 28/06/1989), o sindicato poderá promover a paralisação total da produção em várias fábricas da categoria, principalmente nas empresas de trabalhadores/as que não se conformam com o parcelamento do reajuste salarial proposto pelos patrões.
Enquanto a categoria reivindica a reposição em maio/2016 das perdas inflacionárias entre maio/2015 e abril/2016 (9,83%), os patrões oferecem este reajuste em três vezes: 3 % retroativos a maio, 1,5% em setembro e o restante para completar os 9,83%, em dezembro, no limite de salários até R$ 5.500,00.
O objetivo da greve é forçar a reabertura das negociações para conquistar a reposição dos 9,83% retroativos a maio/2016 ou, na pior das hipóteses, melhorar a proposta salarial. Caso os patrões se mantenham irredutíveis, é possível que a questão vá para dissídio, ou seja, para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que buscará conciliação ou julgará o dissídio caso não aconteça acordo, o que pode estender a campanha salarial por mais alguns meses.
Fonte: STIMMMEC