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#Notícias | 30/07/2015

O Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita realizou assembleia geral na noite da quarta-feira, 29 de julho, para avaliar a proposta patronal.

 

Por unanimidade, os trabalhadores e trabalhadoras presentes decidiram rejeitar a proposta patronal, que é conceder os 8,34% (perdas salariais causadas pela inflação entre maio/2014 e abril/2015), em duas parcelas: 4,5% retroativos a 1º de maio e o restante (3,68%) para completar a perda em dezembro.

 

A proposta foi considerada muito distante da reivindicação aprovada pela categoria. Algumas empresas já anteciparam toda a inflação para seus funcionários e o entendimento dos trabalhadores é que todas as empresas da categoria possam fazer o mesmo.

 

Além de rejeitar a proposta patronal, a assembleia geral também decidiu intensificar as mobilizações da campanha salarial e decretar ESTADO DE GREVE em toda a categoria, autorizando o sindicato a encaminhar às empresas e ao sindicato patronal os comunicados estabelecidos em lei.

 

Agosto será o mês de intensas jornadas de luta 

Sorteios diários vão definir empresas a serem paralisadas

 

Com a decisão do ESTADO DE GREVE, além de intensificar as mobilizações tradicionais nas fábricas, nosso sindicato vai promover em agosto jornadas diárias de luta, que podem parar uma ou mais empresas simultaneamente, preparando a categoria para construir ao longo do mês uma possível greve geral. As jornadas de luta iniciam já no primeiro dia útil do mês, 3 de agosto, segunda-feira.

 

“A escolha das empresas será de forma aleatória. Não vamos divulgar previamente em quais empresas vamos fazer paralisações. Queremos garantir o sigilo pra evitar a mobilização dos patrões. Por isso, diariamente a comissão que participa das mesas de negociação vai fazer um sorteio pra definir onde será a luta do dia. Pedimos a colaboração e a adesão dos companheiros e companheiras das fábricas. Temos que cumprir a decisão soberana da assembleia e levar em conta que é o futuro de todos que está em jogo. Só assim vamos arrancar um reajuste digno para a nossa categoria. Não podemos aceitar receber o que já foi perdido entre maio do ano passado e abril deste ano lá em dezembro”, explicou o presidente do sindicato, Paulo Chitolina.

 

Fonte: STIMMMEC

 

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Publicado em:30/07/2015

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