#Notícias | 06/07/2017
Após mediação no Tribunal Regional do Trabalho, as comissões que negociavam o PROPAR – PLR da AGCO – deste ano fecharam um acordo. De forma inédita, a proposta se deu por meio do juiz mediador do TRT, levando em consideração os pontos apresentados por ambas as comissões. Para os representantes dos trabalhadores, o ocorrido é reflexo da intransigência da empresa, que após 10 rodadas de negociação, preferiu a intervenção da justiça. “Ficamos meses negociando, pois haviam indicadores que dificultavam muito o atingimento das metas, devido aos problemas internos da produção e também devido a conjuntura adversa que a categoria vive”, afirmou Silvio Bica, vice-presidente do Sindicato.
Com o rompimento da mesa, uma assembleia com duração de mais de uma hora e meia foi realizada no dia 26 de junho em frente à empresa. Na ocasião, membros da comissão e da direção do sindicato esclareceram os pontos da negociação e desconstituíram o argumento patronal de que estariam sendo intransigentes nas negociações do PROPAR.
Para surpresa de todos, enquanto era realizada a assembleia, uma ligação telefônica deu conta para os membros da comissão e da direção do sindicato de que a empresa teria corrido pra baixo das longas togas pretas da Justiça do Trabalho. Ou seja, a empresa encerrou mais uma vez as negociações e pediu a intervenção do Tribunal Regional do Trabalho, que marcou mediação para o dia 28 dejunho.
Por muitos anos e apesar das dificuldades, as negociações do PROPAR sempre acabavam em um consenso. “Para a comissão que representa os trabalhadores, foi uma surpresa a intervenção da Justiça nas negociações deste ano. Acabamos ficando engessados para prosseguir com avanços na negociação, pois a proposta final foi feita pelo mediador”, disse Dalcemar Soares, representante do Sindicato.
Fonte: Stimmmec