Para garantir vagas na parada de manutenção da Petrobras, o Sindicato buscou um acordo junto a Estrutural, buscando dar preferência para os trabalhadores da base. Não sendo esta a primeira ação da entidade para auxiliar os trabalhadores, a empresa atendeu o pedido e fechou cerca de 350 contratos temporários, que podem durante, no mínimo, três meses.

Em março, assim que foram anunciadas vagas para a metalurgia em Canoas, o Sindicato deu início a uma série de reuniões com a empresa que presta serviços à estatal. Diante das demissões e do fechamento de empresas, a entidade soma esforços para realocar trabalhadores e trabalhadoras da base que estejam desempregados.

A Prefeitura Municipal de Canoas, após solicitação do Sindicato, chegou a criar uma lei para garantir que pessoas da região fossem encaminhadas às vagas de empresas da cidade com prioridade. Esta iniciativa tem por objetivo garantir a empregabilidade e a valorização da mão de obra local.

Trabalhadores paralisam por  não cumprimento do acordo

Na manhã dessa quinta-feira, dia 2, os trabalhadores da parada de manutenção da Petrobras cruzaram os braços em protesto contra o descumprimento, por parte das terceirizadas Engecampo e Manserv, do acordo que prioriza a contratação de pessoas da região. As negociações, que ocorreram desde o início deste ano, findaram com a criação da lei municipal que, para valorizar a mão de obra local, visa um quadro de trabalhadores da região de, no mínimo, 70%.

A paralisação ocorreu até às 10h desta manhã. O Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita mostrou-se solidário à luta dos companheiros, assim como os trabalhadores da Estrutural, empresa também atuante na Refap que até o momento cumpre e lei, com cerca de 90% de sua mão de obra sendo local.

Fonte: STIMMMEC