#Destaques | 06/03/2018
Você já parou para pensar quanto custa manter o sindicato?
A estrutura sindical atende diversas áreas, que são complementares para o bem-estar, proteção e valorização da categoria e de seus familiares.
Por exemplo: Com a reforma trabalhista, a rescisão do contrato de trabalho se tornou vital para o trabalhador, uma vez que o acesso à Justiça está mais difícil. O sindicato oferece assessoria qualificada que verifica se o empregado está recebendo todos os seus direitos, para que não precise, no futuro, recorrer ao judiciário. Caso o trabalhador esteja sendo prejudicado, a assessoria jurídica do sindicato fornece todo o suporte tanto em questões individuais quanto coletivas.
Na hora de negociar direitos durante a Campanha Salarial, os dirigentes sindicais recebem orientação e apoio de advogados e economistas. Os argumentos colocados nas mesas de negociações são embasados tecnicamente.
Através da assessoria econômica do Dieese, o sindicato tem acesso a dados precisos sobre a categoria e a produção e pode discutir de igual para igual com os patrões. Outros setores que abrangem a estrutura sindical são as sedes campestres, colônias de férias, assistência médica e odontológica, cursos e atendimentos diferenciados e com preços acessíveis.
Mas manter tudo isso tem custo. Para que as entidades continuem fortes e ofereçam a mesma assistência que disponibilizam hoje, a partir de agora, precisarão contar exclusivamente com a sustentação dos trabalhadores.
Todos somos responsáveis por defender nossos interesses
Os direitos conquistados atingem TODA a categoria. Sem sindicato, as negociações serão pulverizadas e individuais. Os patrões têm lado, e não é o do trabalhador. Eles estão juntos para defender os seus interesses e é isso que devemos fazer também.
Não são só os trabalhadores que possuem sindicatos. Para cada categoria também existe um sindicato patronal, bem organizado, forte e com dinheiro.
Para mantermos a nossa independência precisamos ser sustentáveis financeiramente e essa sustentação tem que ser feita pelos trabalhadores. Nós temos lado!
Se todos contribuírem um pouco, a carga não ficará pesada para ninguém. Não são apenas os sócios que devem manter o sindicato, uma vez que os direitos conquistados se estendem para todos os trabalhadores da categoria. Esta consciência precisa ser de cada trabalhador e trabalhadora. Se não nos unirmos ficaremos em desvantagem!
Vivemos um novo momento no Brasil. O país mudou, as leis mudaram e a única coisa que sabemos é que a classe trabalhadora precisa se unir nestes tempos sombrios. Sozinho ninguém vai conseguir nada, pelo contrário, corremos o risco de perder o que conquistamos com muito suor e luta.