Rafaela Amaral
#Notícias | 25/09/2024
O impasse para fechar um acordo justo para o Programa Maxi Resultados (PMR) se repete, mais um ano, na Maxiforja. Foram mais de seis rodadas de negociações e a empresa mantém uma postura intransigente, sem apresentar uma proposta condizente com a realidade da fábrica e optando por encerrar a mesa de tratativas.
Por isso, em assembleia no dia 18 de setembro, a comissão, os trabalhadores e o Sindicato aprovaram o estado de greve, como reação à proposta inaceitável e à falta de abertura por parte da empresa para novas negociações. A decisão, unânime entre os trabalhadores/as presentes na assembleia, foi comunicada pelo Sindicato no mesmo dia, por meio de uma carta apresentada para a empresa.
A comissão do PMR fez uma analise dos últimos 10 anos e identificou como os números não convergem. A empresa cresce, ano após ano, em produção e faturamento, enquanto o PMR não acompanha o mesmo crescimento e se torna cada vez mais inatingível, com metas inalcançáveis. Além disso, a distribuição dos resultados não ocorre para os trabalhadores/as terceirizados e temporários, que igualmente produzem e contribuem para o crescimento da metalúrgica.
Na porta da empresa, a comissão de negociação do PMR deu o recado. A partir de agora, apenas a união e a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras podem mudar o cenário precarizado ao qual as chefias da Maxiforja submetem seus funcionários.
Após a mobilização, a empresa solicitou uma nova rodada de negociações que deverá acontecer nesta quarta-feira, dia 25 de setembro. Os trabalhadores e trabalhadoras da Maxiforja estão em alerta e articulados para acompanhar toda a situação da Empresa.