No bairro São Luís, marcas mostram que a água subiu mais de 2 metros. Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

Marcas d’água acima das cabeças de quem circula pelo interior das metalúrgicas são visíveis nas paredes e estruturas das empresas que foram diretamente atingidas pela enchente. As histórias se misturam, todas com relatos parecidos, com espanto pela proporção que a catástrofe tomou.

“Ninguém poderia imaginar! Na nossa região é comum os alagamentos e pela intensidade da chuva já nos preparamos na quinta à tarde, evacuamos a empresa e subimos alguns móveis. Eu estava achando que poderia chegar no portão da empresa a água vinda do arroio aqui da frente. Mas na sexta, quando voltei para verificar a situação, a água já estava na minha cintura dentro da empresa. E, durante os 30 minutos que permaneci tentando salvar algumas coisas do escritório, ela chegou no meu peito”, relata o empresário localizado na Rua Berto Círio, um dos locais mais críticos da cidade.

Metalúrgica do bairro Rio Branco 3 meses após pico da enchente, em Canoas. Foto: Rafaela Amaral / STIMMMEC

O antes e depois das fotos acima, de uma metalúrgica do bairro Rio Branco, registra também a história. “Foi muito complicado, passamos por momentos difíceis. A maioria dos nossos clientes entenderam a situação, mas teve um em específico que não aceitou esperar a água baixar para receber o material, precisamos vir até a empresa com a água ainda alta para atender a demanda”, conta o gerente da metalúrgica.

Fonte: STIMMMEC