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Escrito por

Rita Garrido

#Notícias | 06/10/2023

A paciência dos trabalhadores/as da Maxiforja, em Canoas, acabou. Frente à omissão da empresa com uma série de problemas no dia a dia de trabalho dentro da fábrica, a resposta foi mobilização e braços cruzados no último dia 02 de outubro. Com atraso na pegada dos turnos, foi denunciada a nova regra de tolerância para o ingresso na empresa, que agora permite o acesso apenas meia hora antes do registro do ponto, proibindo o almoço daqueles trabalhadores/as que estudam pela manhã e contam com a refeição no início da jornada. Com a implementação de catracas, a empresa busca cada vez mais limitar e controlar os trabalhadores/as, relataram os dirigentes sindicais.

E o descaso vai mais além. No dia 26 de setembro, quando a cidade foi atingida pelas fortes chuvas que registraram enchentes em diversas localidades do Estado, o entorno da empresa ficou alagado. Mesmo assim, a produção foi tocada a todo vapor, com roupas e pés molhados, e para piorar, quem chegou atrasado, mesmo que fosse um minuto, ficou sem direito ao café. Segundo relatos, a direção da empresa preferia “jogar fora” o café que sobrou do que dar aos trabalhadores. Junto a isso, já é conhecido o problema de acesso ao refeitório em dias de chuva, pois não há nenhuma cobertura para proteção no percurso.

Quando cobrado, o RH da empresa dá de ombros, dizendo que nada pode ser feito. Mas o recado dos trabalhadores/as está dado: sem a devida solução dos problemas, que também envolvem retirada e não cumprimento de direitos, daqui para a frente as paralisações, que podem ser intensificadas, estão na conta do RH!

Fonte: STIMMMEC

Fontes:

Publicado em:06/10/2023

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